A saga pela compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk continua, mas ao que parece, a trama ainda não tem um desfecho certo e a qualquer momento podemos ser surpreendidos com reviravoltas no caso. Embora esteja sendo processado pelos acionistas da empresa por suposta manipulação de ações, o CEO da Tesla continua especulando sobre seus planos para a plataforma.

Na última quinta-feira (16), Musk conversou com funcionários do Twitter reforçando seu posicionamento liberalista com relação às postagens feitas pela comunidade de usuários. Para o executivo, seus projetos focam em estender o lucro da rede através de capital fechado e incentivo aos colaboradores.

Além de priorizar os ganhos da empresa, Musk também revelou aos jornalistas do The New York Times, popular jornal norte-americano, pretender alterar o formato de publicações no aplicativo se aproximando do conceito adotado pelo TikTok, aplicativo que na visão do bilionário consegue cativar as pessoas por não exibir conteúdo "chato".

Nesse sentido, Elon retomou com seu posicionamento que estimula a pluralidade de ideias reforçando que "devemos permitir que as pessoas digam o que querem" dispensando a moderação exacerbada de conteúdo, política que deve reger a gestão do bilionário se o processo de aquisição de fato for concluído.

Como de praxe para falas de Elon Musk, o empresário não se limitou em comentar apenas sobre a liberdade de expressão na plataforma e concluiu dizendo "os usuários devem podem dizer coisas ultrajantes", no entanto, sem revelar quais assuntos e temas "politicamente incorretos" serão bem-vindos na comunidade.

Essas alegações corroboram afirmações anteriores de que contas banidas da plataforma — como o perfil do ex-presidente Donald Trump, por exemplo — podem ser desbloqueadas mesmo após o suporte do Twitter constatar violações aos termos de uso da rede social.

O Twitter deveria aceitar todo tipo de "liberdade de expressão" ou nem tudo deve ser compartilhado? Conta pra gente, comente!