Apesar de ainda estar longe da realidade de muitas pessoas, o metaverso é um conceito que está crescendo progressivamente graças aos fortes investimentos da Meta (ex-Facebook), sendo previsto valor de mercado equivalente a US$ 800 bilhões — cerca de R$ 4,1 trilhões — até 2024, conforme mostra uma pesquisa realizada pela Bloomberg.

Na última segunda-feira (20), o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, apresentou em suas redes sociais novos headsets de realidade virtual ("VR, na sigla me inglês) para uso integrado com a plataforma on-line da empresa. Além desse anúncio, o bilionário também oficializou nesta terça, 21, a primeira loja para avatares do metaverso.

Os primeiros itens que podem ser adquiridos para os avatares são roupas de grife — incluindo marcas populares (e caras) como Balenciaga, Prada e Thom Browne — e outros artigos de vestuário "comuns" que também podem ser comprados para personalizar o personagem 3D.

Segundo informações, as roupas de grife estarão disponíveis com preços entre US$ 2,99 e US$ 8,99, em torno de R$ 15,40 e R$ 46,50, respectivamente. Esses valores são bem inferiores se comparados com os praticados pelas marcas em seus acessórios reais ou skins ("visual alternativo", em tradução livre) de games como League of Legends ou Free Fire.

Conforme explica Zuckerberg, outras marcas de luxo também devem introduzir seus catálogos na loja virtual em breve, porém ainda não há detalhes sobre cronograma e preços. Usuários que pretendem ingressar no mundo digital podem criar o avatar gratuitamente por meio das configurações do Instagram.

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