Depois de quedas na demanda por smartphones nesse último trimestre de 2022, que chegaram a até mais de 10% no volume de vendas, analistas da NH Investment & Securities conduziram um estudo que sugere que o mercado deve voltar a se aquecer a partir de setembro, ainda que de forma desigual.

Isso porque, em primeiro lugar, neste segundo trimestre, a Samsung terá que enfrentar uma queda nas remessas de seus celulares de cerca de 15%, atingindo 61 milhões de unidades. Em paralelo, fabricantes chineses farão um volume mínimo de entregas em maio e junho. No trimestre seguinte, porém, as novidades deverão esquentar o mercado, ainda que não se tenha uma previsão de quantas milhões de unidades estarão em circulação.

Segundo o relatório, “investidores estavam mais interessados ​​nos seguintes pontos relacionados à indústria de celulares. 1) A extensão da recente desaceleração nos embarques de smartphones nas empresas da SEC e da Grande China; 2) o momento da recuperação global de remessas de smartphones; e 3) o momento dos grandes lançamentos do modelo realidade estendida e as condições necessárias para a indústria de realidade estendida; expandir para o mercado de massa”.

No segmento dos smartphones premium, os modelos mais caros, a queda na demanda por smartphones foi menor, então a estreia do iPhone 14 Pro deve ser bem recebida pelo mercado. No médio prazo, smartphones com telas dobráveis ​​se tornarão populares, e o surgimento do dispositivo de realidade aumentada da Apple aumentará o interesse do consumidor por essa categoria de produtos.

Os investidores também trabalham com as expectativas de que o mercado de smartphones dobráveis deve crescer em médio a longo prazo, enquanto os dispositivos de realidade estendida ou mista (vide o aguardado headset da Apple) devem também alterar a expansão do setor.