Lançada em 1998 rumo à órbita baixa da Terra, a Estação Espacial Internacional (ISS) é um importante laboratório científico que abriga astronautas de diversos países em uma coalizão conjunta de diversas nações. Esse projeto contribuiu muito para a ciência, mas deve ser descontinuado até 2030 quando será substituído por uma nova geração comercial.

Segundo informações da Space News, na última quinta-feira (21), conselheiros da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA, na sigla em inglês) se reuniram para discutir o processo de transição da ISS para estações comerciais, no entanto, os executivos não veem esse processo com otimismo e demostram receio sobre o processo.

O plano é de que a Estação Espacial seja intencionalmente derrubada em um local remoto do Oceano Pacífico, local que será o jazigo da ISS após duas mais de três décadas de ricas contribuições à humanidade. Embora tudo esteja encaminhado, os especialistas temem que oito anos não seja o suficiente para os substitutos entrarem em operação.

Durante a reunião, a presidente do Painel Consultivo de Segurança Aeroespacial, Patricia Sanders, afirmou que "os planos em uma trajetória precária para a realização em um cronograma e dentro dos recursos projetados necessários para manter uma presença da NASA", reforçando que "esta é uma área de preocupação para nós".

Ao contrário da ISS cujos custos foram bancados pelos EUA em parceria com outros países, as próximas Estações Espaciais devem ser criadas por empresas privadas, decisão que economizará bilhões de dólares aos cofres da NASA. No final do ano passado, a agência escolheu a Nanoracks, a Blue Origin e a Northrop Grumman para desenvolverem as próximas estações.

Caso o processo de desenvolvimento, montagem e lançamento não aconteça até 2030 é possível que a Terra fique sem um laboratório espacial até que a próxima geração seja enviada.