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Ex-chefe de segurança do Twitter denuncia vulnerabilidades da plataforma no combate a bots

25 de agosto de 2022 3

Atualização (25/08/2022) - HA

Em mais um episódio da disputa entre acionistas do Twitter e o bilionário Elon Musk, um ex-chefe de segurança da rede social fez declaração polêmica revelando que a empresa enganou reguladores em contas de bots — principal ponto levantado por Musk em acusação.

Peiter Zatko apresentou queixa às comissões de Valores Mobiliários e no Departamento de Justiça, de Comércio (FTC) e comitês do Congresso. Anteriormente, o hacker e ex-funcionário da empresa, que foi demitido em janeiro, havia declarado falsamente que a rede social tinha um sistema de segurança bastante avantajado. Agora, em um documento de 84 páginas, ele defende que, na realidade, estava alertando colegas, durante o que afirmou ao The Washington Post que foram décadas, que servidores estavam desatualizados e os softwares apresentavam diversas vulnerabilidades.


Com essas falhas, ficava mais fácil burlar o sistema e encher a rede social de perfis falsos, controlados por robôs. Diante dessa realidade da plataforma, o CEO da Tesla pediu que fosse informado o número real dessas contas. O pedido foi negado, o que levou o bilionário a desistir da compra de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 224 bilhões). A disputa será concluída em outubro, quando acionistas da rede social defenderão que o dono da SpaceX pague uma multa pelo prejuízo da empresa pelo encerramento da negociação ou conclua a compra.

De acordo com o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, as declarações de Zatko são infundadas e a empresa logo se pronunciará a respeito, em defesa de seu sistema de segurança. Um dos pontos mais graves da denúncia é que o hacker revela que, pensando no crescimento dos usuários na plataforma, a empresa incentivou a criação de contas e não investiu em medidas de segurança contra spam.

Por essa visão de lucro, ele conta que executivos chegavam a ganhar US$ 10 milhões (R$ 51 milhões) por causa do aumento de usuários diários — isso sem fazer movimentação para combater a tendência.

Para Chuck Grassley, congressista do Comitê Judiciário do Senado, a denúncia é preocupante e envolve riscos à segurança nacional dos Estados Unidos, bem como a privacidade de milhões de usuários, principalmente pela grande quantidade de dados que é recolhida pela empresa, que possui o que ele chamou de "infraestrutura de segurança incrivelmente fraca", no que pode resultar em "uma receita para o desastre".

Até o momento, nem a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos e nem Elon Musk, que deve ser favorecido pelo documento, comentaram o assunto.

Texto original (05/08/2022)

Elon Musk está acusando o Twitter de fraude por ocultar o real número de robôs em sua plataforma, segundo o The New York Times.

No novo capítulo do embate entre o bilionário e a rede social, a equipe legal do diretor da Tesla alegou no processo que 10% das contas ativas na plataforma são de contas falsas. Anteriormente, o Twitter havia alegado que esse número seria de apenas 5%, o que fez Musk desistir da aquisição.

O CEO da Tesla e da SpaceX, que é um usuário ativo do Twitter, iniciou o processo de aquisição em abril, após se tornar o maior acionista da empresa. Apesar de a plataforma ter aceitado o acordo, ambos começaram um embate pelo real número de contas falsas na rede social.

O Twitter deu acesso total de seus dados a internos para Musk verificar se a informação era correta, mas o bilionário disse que iria encerrar o processo de aquisição por informações falsas e representações enganosas feitas pela rede social.

Devido à sua desistência, o Twitter iniciou um processo para forçar o bilionário a concluir a aquisição de US$ 44 bilhões, alegando que ele havia violado seu acordo com a plataforma. A rede social acusa Musk de desistir do acordo devido à queda nas ações da Tesla e do próprio Twitter.

Elon Musk. Reprodução: Rebecca Cook/Reuters

No processo, Musk disse que seus analistas encontraram um número muito maior de contas falsas do que o alegado pelo Twitter utilizando o Botometer. A ferramenta é um algoritmo de machine-learning criado pela universidade de Indiana que verifica a atividade das contas do Twitter e avalia a chance de serem falsas.

Segundo os advogados do bilionário, a rede social escondeu o problema no número de bots para que Musk concordasse comprar o Twitter por um “preço inflacionado”.

O Twitter respondeu às acusações, alegando que Musk utiliza informações falsas, legalmente insuficientes e comercialmente irrelevantes. A plataforma também diz que o Botometer não é confiável e já até indicou que a conta do bilionário seria de um bot.

Elon Musk e o Twitter se enfrentarão no tribunal em outubro.

Twitter

Desenvolvedor: Twitter Inc.

Grátis

Tamanho: Varia de acordo com a plataforma

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