Economia e mercado 11 Ago
A Microsoft reiterou que não pretende tornar Call of Duty um exclusivo das plataformas Xbox, caso a aquisição da Activision Blizzard seja concluída.
Anteriormente, a Sony se pronunciou contra a aquisição, demonstrando preocupação com uma possível exclusividade da franquia.
No documento enviado ao órgão brasileiro CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para justificar a aquisição da Activision Blizzard, a Microsoft disse que as preocupações da Sony a respeito da exclusividade de Call of Duty no Xbox são “infundadas” porque não seria uma “rentável” para a companhia.
Apesar de não ser surpreendente a crítica da Sony sobre conteúdos exclusivos – dado que toda a estratégia PlayStation foi centralizada em exclusividade ao longo dos anos – a realidade é que a estratégia de reter os jogos da Activision Blizzard e não distribuí-los para as plataformas rivais simplesmente não seria rentável para a Microsoft.”
Essa estratégia apenas seria rentável caso os jogos da Activision Blizzard atraíssem um número suficientemente grande de jogadores para o ecossistema de consoles Xbox e se a Microsoft obtivesse receita suficiente das vendas para suprir a parte perdida por não distribuir os jogos em plataformas rivais.”
A Microsoft também diz que se fosse rentável tornar Call of Duty um exclusivo do Xbox, a decisão não teria impacto no mercado pela intensa competição, já que a estratégia de exclusividade é utilizada frequentemente na indústria e os consoles rivais possuem uma grande base de jogadores.
Anteriormente, o chefe da divisão Xbox, Phil Spencer, disse ter intenção de continuar a lançar Call of Duty nas plataformas PlayStation, após finalizar a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft. Por contrato, a companhia ainda tem mais três jogos da franquia, incluindo Modern Warfare 2 (2022), para lançar nos consoles PlayStation.
A série Call of Duty é frequentemente uma das mais vendidas nos consoles da Sony. No ano passado, Vanguard e Black Ops Cold War foram os jogos mais vendidos do PlayStation nos Estados Unidos, segundo a agência NPD Group.
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