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Atualização (08/11/2022) - por DT
Os investidores que possuem Bitcoin viram seus ativos despencarem nesta terça-feira (8). A moeda digital atingiu US$ 20.673 pela manhã, mas no decorrer do dia enfrentou uma nova baixa foi cotada a US$ 17.229, o menor valor em dois anos.
A queda de hoje superou o recuo de setembro, quando a criptomoeda foi negociada a US$ 19 mil. A última vez que o Bitcoin atingiu esse patamar de valor foi em novembro de 2020. Já o ether despencou mais de 21%, sendo cotado a 1.945 dólares.
O fato do Bitcoin ter atingido novas mínimas pode ser preocupante para os investidores que esperavam que a mínima de 18 de junho fosse a mínima para este ciclo. Contudo, dadas as condições macroeconômicas, não é surpreendente ver esse novo recuo.
A notícia impactou a bolsa de Nova York, onde as ações das plataformas de criptoativos caíram: a Coinbase operava em queda de 12,82% e a Robinhood registrava baixa de mais de 17% pouco antes do fechamento das operações nesta terça.
Enquanto isso, o dólar registrou uma leve queda perante o euro durante o dia das eleições de meio de mandato, conhecidas como 'midterms', nos Estados Unidos. Esses acontecimentos também influenciaram no cenário das criptos, segundo especialistas.
Atualização (19/09/2022) - LR
Bitcoin sofre nova queda de 5% e fecha abaixo dos US$ 19 mil
Informações divulgadas pela Reuters mostram que o mercado de criptomoedas voltou a apresentar queda nesta segunda-feira, 19, com o receio dos investidores em aplicar nos ativos considerados de risco. De acordo com um relatório de mercado, o Bitcoin fechou com uma queda de 5% estando cotado a US$ 18.387, cerca de R$ 94.854 na conversão direta.
Esse é o menor valor registrado pela moeda em três meses apontando para um cenário pouco promissor nas últimas semanas, embora o segmento seja bastante versátil. O Ethereum, por sua vez, também apresentou baixa de US$ 1.285 em 60 dias, total que equivale a uma perda de R$ 6.525 na conversão direta para o real.
De acordo um especialistas, essa situação se dá como resultado a falas feitas pelo presidente da SEC, Gary Gensler, que reforça a possibilidade de regulação adicional sobre o criptoativo. Considerando resultados anteriores, o desempenho atual do Bitcoin é preocupante ao compararmos novembro de 2021 com setembro de 2022, período em que a moeda caiu mais de US$ 50 mil.
Atualização (30/8/2022) - HA
Bitcoin fica abaixo dos US$ 20 mil após ter queda na taxa de transação
O início da semana não foi fácil para o Bitcoin que, após conseguir se sustentar acima dos US$ 20 mil, perdeu o patamar no domingo à noite e amanheceu na última segunda-feira (29) valendo US$ 19.800 (cerca de R$ 99.600). É a menor cifra registrada desde julho. O alívio nesta terça (30) não foi muito maior, já que a moeda começou a manhã valendo US$ 20.454 —3% a mais que nas 24 horas anteriores.
O fator principal que tem influenciado nessa oscilação da moeda, que já tinha sofrido outra queda recorde semanas atrás, é a incerteza macroeconômica, ligada à alta da inflação nos Estados Unidos e às medidas do Federal Reserve (FED), o sistema de bancos centrais do país, para contê-la.
Em particular, uma fala do FED, Jerome Powell, que indicou a continuidade da atual política monetária preocupou os investidores —a taxa de juros foi elevada quatro vezes desde janeiro, e isso deve ocorrer mais vezes até o final do ano, causando mais perdas nos criptoativos.
O preço já havia caído 3% nos últimos sete dias, acumulando três semanas seguidas de queda. Afinal, a posição de Powell tem sido mesmo de apertar o cerco contra a inflação, mesmo que isso signifique uma desaceleração econômica.
“Embora as taxas de juros mais altas, o crescimento mais lento e as condições mais suaves do mercado de trabalho reduzam a inflação, também trarão algum problema para famílias e empresas”, disse o presidente do FED.
Altcoins, tais como Avalanche e Cosmos, também foram na mesma direção neste início de semana, com perdas que chegaram a 11%. Vale notar ainda que, segundo relatório semanal da gestora de fundos CoinShares, essa foi a terceira semana consecutiva de resgates, totalizando US$ 46 milhões —mais da metade (US$ 29 milhões) saiu de fundos de Bitcoin.
Esse cenário acontece seguindo uma perda de mais de 50% no valor do bitcoin durante esse ano, após recorde histórico em novembro de 2021, quando chegou a custar US$ 69 mil. O Ethereum também sofreu recentemente, mas apresentou uma recuperação de 10% nesta terça, valendo US$ 1.595.
Atualização (22/8/2022) - HA
Após o Bitcoin registrar uma queda na casa dos 10% na última sexta-feira (19), acabando com uma maré de altas em agosto, agora as taxas médias de transação na blockchain da moeda ficaram abaixo de US$ 1 pela primeira vez em mais de dois anos.
Baixas taxas de transação nas redes blockchain ajudam a consolidar um sistema financeiro viável, já que não se deve gastar muito, sobretudo ao fazer transações de baixo valor. Esse tipo de resultado vem após algumas atualizações, tais como a Lightning Network e a Taproot, que garantem transações mais rápidas e baratas.
Nesta segunda, mais precisamente, as taxas de transação caíram para uma média de US$ 0,825 (R$ 4,27), uma cifra que não era alcançada desde 13 de junho de 2020, quando caiu para US$ 0,705.
Essa queda pode ser atribuída a fatores tais como a queda no preço de mercado e a recente redução na dificuldade de mineração — que, por outro lado, vê um período de instabilidade conforme mineradores obtêm acesso a hardwares mais baratos e se recuperam da prolongada escassez de chips.
Apesar da queda de mercado, a dificuldade no final das contas teve uma recuperação nesse mês após uma queda livre desde junho.
Em paralelo, o Ethereum também parece estar mais próximo de mudar para o chamado modelo POS —ou proof-of-stake— em sua nova versão, que deve deixando de lado um dos maiores problemas relacionados às moedas digitiais: os riscos para a natureza, sobretudo com o modelo POW — ou proof-of-work, adotado pelo Bitcoin e outras criptomoedas.
Os defensores do modelo POS, pesquisadores climáticos e outros pressionaram o Ethereum a se afastar do POW devido à sua forte dependência de energia para mineração. Afinal, se anos atrás era possível ingressar nesse mercado por meio de um computador pessoal, hoje a estimativa é que a Bitcoin requeira mais de 200 terawatts de energia por ano para resolver os complexos problemas matemáticos necessários para minerar moeda e verificar transações. Esse montante equivale ao consumo de energia de muitos países pequenos.
O POS, por outro lado, deve teoricamente reduzir drasticamente o consumo de energia usando as máquinas de outros usuários do Ethereum para verificar blocos no blockchain —no caso, os proprietários do Ethereum “oferecem suas moedas como garantia” para validar blocos. Esses chamados “validadores” são então selecionados aleatoriamente para confirmar que cada transação feita no blockchain é confiável. Isso pode usar 99% menos energia do que o formato atual.
Texto original (19/8/2022)
Nesta sexta-feira (19), o Bitcoin viu seu preço cair novamente para menos de US$ 22 mil, um recuo na casa dos 10%, acabando com um período de alta durante o mês de agosto. Com isso, foram registradas perdas milionárias no setor de criptomoedas.
De acordo com o site CoinDesk, especializado no ativo digital, esse foi o menor valor da criptomoeda desde 27 de julho. A queda no mercado cripto causou cerca de R$ 2,8 bilhões em liquidações no setor durante um período de 24 horas.
Já o Ethereum teve uma desvalorização de 13%, sendo cotado em US$ 1.623, enquanto outros criptos, como Solana e Dogecoin, registraram perdas maiores. O mercado estima que a capitalização somatória de todos criptoativos cai 9,53% a US$ 1,01 trilhão.
Como destacou o canal de TV CNBC, o novo momento de queda do Bitcoin ainda não tem suas motivações muito claras. Porém, alguns especialistas apontam que o recuo estaria ligado ao cenário de alta nos juros nos Estados Unidos.
Cabe lembrar que, na semana passada, o Bitcoin chegou a ser comercializado por valores acima dos US$ 25 mil pela primeira vez desde junho. Entretanto, a criptomoeda também registrou quedas históricas nos últimos meses.
Por fim, o CoinDesk destacou que o mercado de ações também vem dando sinais de que estamos em um novo momento de contração de riscos, com ações ligadas a tecnologia e criptomoedas tendo um desempenho ruim.
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