
Economia e mercado 22 Jul
24 de agosto de 2022 5
A NASA treina uma nova geração de astronautas que viajarão à Lua até 2030 na missão Artemis II, mas há previsão de lançamento não tripulado ao satélite natural da Terra com a Artemis I, viagem programada para dia 29 de agosto. A agência norte-americana, por outro lado, é alvo de críticas da mídia estatal chinesa por atrasos no cronograma.
Em uma matéria publicada no último domingo (21), o Global Times destaca que a China “foca mais em prontidão de tecnologia” para “avançar de forma constante e segura” no domínio espacial, ao passo que a NASA estipula planos muito ambiciosos que, não raramente, faz com que os Estados Unidos não cumpram com os prazos definidos.
O novo programa espacial é divido inicialmente em três partes: Artemis I, II e III. A primeira fase é um voo experimental que visa aperfeiçoar os mecanismos para a segunda fase que, por sua vez, levará astronautas de diferentes países em uma nave para voo em torno do satélite natural. Somente com a terceira fase, a NASA fará pouso em solo lunar.
A previsão inicial era que a Artemis II seria realizada em meados de 2024. Então, a expectativa da NASA passou a ser em torno de 2025 para que, em um horizonte distante nesta década, a Artemis III seja realizada em 2026 — na visão mais otimista.
“Fazendo uma comparação entre os planos de pouso tripulados lunares da China e dos EUA, especialistas chineses apontaram que a prática dos EUA de estabelecer prazos específicos de ano é muito rara na indústria, dada a natureza complexa da exploração do espaço profundo”, diz o artigo publicado pela mídia estatal da China.
O programa norte-americano barrou a participação de especialistas chineses e russos — que uniram forças em um tratado de 2021 — para a Artemis. O Global Times acrescentou, portanto, que a rivalidade entre o país asiático e a economia ocidental se tornará mais agressiva com a nova era da “corrida espacial”.
“A NASA pode se tornar mais hostil contra a China no domínio espacial, dada a enorme pressão que está enfrentando para manter sua liderança global na exploração lunar”, comentou Wang Ya’nan, editor-chefe da revista Aerospace Knowledge de Pequim.
O último grande feito da NASA — em parceria com outras agências de administração espacial — é o James Webb, um telescópio “sucessor” do Hubble capaz de capturar imagens de áreas jamais vistas do sistema solar, além da primeira fotografia nítida do Universo.
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