Google 10 Out
Ao contrário do que alguns entusiastas pensavam, o chipset Tensor de segunda geração não usa o processo de fabricação em 4 nm, mas o de 5 nm (provavelmente da Samsung Foundry). A confirmação é do próprio Google ao portal Android Authority, que revelou que os processadores dos novos Pixel 7, de fato, não estão a par dos chipsets mais avançados da indústria — que já se aproxima dos 3 nm.
A confusão se deveu a rumores anteriores ao lançamento ou mesmo de interpretações errôneas de telas de especificações — entretanto esse tipo de informação não se confirma na interface do celular, mas diretamente analisando o hardware e seu fabricante.
"Criamos o Google Tensor G2 especificamente para casos de uso do mundo real. Nossa arquitetura final, que inclui 5nm, nos ajudou a atingir esse objetivo, aumentando o desempenho e a eficiência de energia. Essa abordagem também nos permitiu adicionar novos recursos e dar um passo à frente no aprendizado de máquina com nossa TPU de próxima geração com G2", confirmou um porta-voz do Google ao portal Android Authority.
Esta, porém, não é uma resposta totalmente abrangente. O Google não confirmou o nó de fabricação exato empregado ou quem o construiu — ainda que saibamos que a Samsung é o principal parceiro do Google. A Samsung tem dois processos em 5 nm — o mesmo processo 5LPE usado para o Tensor original e um 5LPP mais recente. Não foi possível saber qual deles o novo Tensor G2 está usando.
De qualquer forma, dado como as empresas adoram divulgar o uso de nós menores, o texto do Google deixa bem claro que o Tensor G2 não é construído sobre o que a Samsung (ou TSMC) chamam de 4nm, como o nó 4LPE empregado para o Exynos 2200 e Snapdragon 8 Gen 1.
Mesmo sem a confirmação do Google, havia algumas pistas de que os 5 nm eram prováveis. A falta de um grande aumento de velocidade de clock, por exemplo, mostram os núcleos Arm Cortex-X1 no Tensor G2 rodar a 2,85 GHz, 50 Hz acima dos 2,80 GHz do Tensor original. A diferença seria maior se o nó do processo fosse alterado.
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