Economia e mercado 17 Ago
Embora a Activision Blizzard esteja envolvida atualmente a aquisição pela Microsoft, um assunto que tem rendido muitas polêmicas, a criadora de franquias como Overwatch e Call of Duty, esteve amplamente envolvida em diversas denúncias de assédio sexual e abusos no local de trabalho ao longo do ano passado.
Quando muitos achavam que as denúncias de assédio haviam se acalmado e que a situação na Activision Blizzard estava melhorando, eis que uma nova denúncia surge esta semana.
De acordo com o Daily Mail, um novo processo de assédio sexual contra a Activision Blizzard foi aberto no Tribunal Superior de Los Angeles.
O nome da responsável pelo processo não foi divulgado como uma forma de proteger a suposta vítima, que acusa a empresa de ter falhado na prevenção de assédios e de ter sofrido discriminação de gênero e danos emocionais. No processo, a vítima afirma que a Blizzard é uma "empresa de videogames com um problema de assédio sexual massivo"
Um dos principais acusados no novo processo é Miguel Vega, gestor de produto da empresa. Além do tradicional pedido de indenização, o processo também pede que Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard, deixe seu cargo na empresa.
A vítima afirma que Vega foi um de seus chefes no período em que ela trabalhou na empresa e revela que os dois tiveram um caso no passado. Segundo ela, a relação dos dois teria começado em 2009, quando eles tiveram um pequeno relacionamento virtual com troca de "fotos comprometedoras", mas chegou ao fim quando ela conheceu o atual marido, cerca de dois anos depois.
Anos mais tarde, a vítima afirma que o gerente realizou repetidas investidas contra ela e inclusive a chantageou com as fotos que ela havia lhe enviado no passado. Apesar de ter sido demitido logo que a denúncia de assédio foi feita, a vítima afirma que a empresa não havia tomado uma atitude no período em que eles trabalhavam juntos.
Por enquanto, nos resta esperar para descobrir qual será o desfecho dessa história.
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