Economia e mercado 23 Nov
Nos últimos anos, os brasileiros têm sofrido com aumentos constantes na conta de energia elétrica por conta da crise hídrica e mesmo que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha revogado a bandeira que deixava a conta mais cara, ainda estamos sujeitos a uma série de impostos para suprir os empréstimos feitos no tempo da crise e outras custas.
Esta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma estimativa com média de 5,6% de aumento nas contas de energia elétrica para 2023. A informação foi apresentada ao grupo de Minas e Energia do governo de transição.
Segundo a Aneel, estima-se que, no próximo ano, sete distribuidoras tenham reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.
No relatório, a empresa ressalta que os percentuais de reajuste dependem de premissas que podem ser alteradas até a homologação dos processos tarifários.
Durante o encontro com o grupo de Minas e Energia, foram abordados ainda temas como a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.
A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição
Ainda não sabemos como ficará o impacto real desses aumentos nas contas de energia, mas é melhor já ir se preparando.
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