Tech 25 Nov
Elon Musk cravou em vários momentos que trabalha em prol da “liberdade de expressão”, e um dos reflexos de sua política é a volta de Donald Trump ao Twitter. Na sexta-feira (25), o novo dono da plataforma revelou que não hesitaria em criar sua própria alternativa ao Android ou iOS, caso a rede social fosse banida da Play Store ou App Store.
Liz Wheeler, podcaster conservadora e ex-apresentadora de um canal de notícias pró-Trump, sugeriu que o bilionário deveria criar seu próprio smartphone, antecipando um possível banimento do Twitter no Android e iOS. Musk confirmou: “caso não haja outra escolha, criarei um celular alternativo” em resposta ao tweet.
I certainly hope it does not come to that, but, yes, if there is no other choice, I will make an alternative phone
— Elon Musk (@elonmusk) November 25, 2022
“Eu definitivamente espero que não chegue a esse ponto, mas sim, caso não haja outra escolha, criarei um celular alternativo”, afirma o CEO do Twitter, SpaceX e Tesla.
Em retrospecto, apps que não atenderam às exigências dos sistemas operacionais do Google e Apple — seja por falta de segurança, privacidade ou filtros contra discursos de violência — acabaram banidos das lojas de aplicativos.
O Parler é um dos exemplos mais conhecidos por supostamente ter sido utilizado para planejar ataque ao Capitólio em 2021. Recentemente, a rede social foi adquirida pelo rapper Kanye West, que mudou seu nome legalmente para “Ye” em 2021.
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Wheeler inseriu uma enquete perguntando aos seus seguidores se migrariam do Android ou iPhone para o “tELONphone”. Até o momento da publicação desta matéria, 52,9% dos votos afirmam que “Sim” e 47,1% afirmam que “Não”.
Com as instabilidades após a compra do Twitter por Elon Musk, pessoas de todo o mundo — especialmente os brasileiros — passaram a mostrar interesse por Koo, rede social indiana que viralizou no país e atraiu nomes populares, como Felipe Neto e Casimiro.
Até o momento, o Twitter não se envolveu em grandes polêmicas de discurso de ódio, incitação à violência ou outros casos graves passíveis de banimento das lojas de aplicativos tratados como “liberdade de expressão” por Musk, mas o executivo parece ter planos inspirados em Erik Finman, criador do Freedom Phone.
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