Dados de um relatório divulgado recentemente pela analista de mercado Trendfocus apontam para uma enorme queda no número de vendas de HDs (sigla para "disco rígido", em português) em 2022, ano em que a indústria de armazenamento mecânico sofreu uma baixa de quase 50% na quantidade de pedidos se comparado com 2021.

O levantamento considera os números das principais fabricantes de HDs e outros dispositivos de armazenamento, como a Seagate, WDC e Toshiba; o declínio acumulado por cada marca foi de 43,7%, 43% e 39,3%, respectivamente. Esses indicadores sugerem que os usuários estão migrando para soluções mais recentes como os SSDs, por exemplo.

Os números de 2022 mostram uma queda geral de 42,5% nesse segmento registrando remessas entre 35 e 36 milhões de unidades no ano passado. Evidentemente, era esperado que as vendas do HD fossem impactadas pela popularização do SSD com a chegada de laptops e computadores compatíveis com esse componente.

Ao contrário do HD, o SSD não utiliza um disco rígido para armazenar os dados, portanto consegue alcançar maiores velocidades de leitura e gravação ostentando um desempenho superior. Apesar disso, ainda há dispositivos que não são compatíveis com a nova tecnologia de armazenamento e devem, obrigatoriamente, usar um HD no hardware interno.

Esse levantamento recente da Trendfocus sugere uma tendência para os próximos anos, no entanto, é certo que o HD não deve "morrer" tão cedo considerando a enorme variedade de dispositivos que usam esse componente.

A situação, por sua vez, lembra o período em que os populares disquetes — nascidos após o ano 2022 cliquem aqui — caíram em desuso com a chegada do HD.