Software 17 Jan
Atualização (19/01/23) - JB
A Microsoft confirmou que deve cortar cerca de 10 mil empregos até o fim do terceiro trimestre deste ano, que acontece entre abril e junho. De acordo com Satya Nadella, CEO da empresa, o corte representa cerca de 5% da base total de funcionários da companhia.
O executivo ainda destacou que a medida também visa ajustar as contas da Microsoft, uma vez que a empresa tem enfrentado uma queda no mercado de computadores pessoais.
Os clientes querem otimizar seus gastos digitais para fazer mais com menos. É preciso ter cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras partes estão antecipando uma.
Nadella também destacou que a Microsoft continuará contratando em áreas importantes.
Estamos vivendo tempos de mudanças significativas. É importante notar que, embora estejamos eliminando funções em algumas áreas, continuaremos a contratar em áreas-chave estratégicas.
Cabe lembrar que Meta, Amazon e outras "big techs" também demitiram seus funcionários em meio a uma recessão cada vez mais próxima.
Texto original (18/01/23)
A Microsoft planeja demitir cerca de 11 mil funcionários em toda a sua operação global. A informação foi compartilhada por fontes que possuem acesso ao departamento de recursos humanos da companhia de Redmond.
De acordo com essas pessoas, a paralisação das contratações e o corte de 5% de toda a força de trabalho pode fazer a Microsoft continuar apresentando bons resultados nos próximos trimestres.
Ainda não há uma lista de setores e países que devem ser afetados pela demissão em massa, mas as fontes garantem que nem mesmo o departamento de engenharia será poupado.
Comentando o assunto, o analista Dan Romanoff, destacou que essa é uma péssima notícia para o mercado de tecnologia.
De uma perspectiva geral, outra rodada pendente de demissões na Microsoft sugere que o ambiente não está melhorando e provavelmente continua a piorar.
Romanoff destaca que a Microsoft já fez um corte de empregos no fim do ano passado, mas a rodada anterior não chega nem perto do que a empresa pode acabar fazendo agora.
Por enquanto, a Microsoft não comenta o assunto. De toda forma, esse corte de empregos da empresa faz parte de uma onda muito maior que já atingiu a Amazon, a Meta e outras companhias que atuam no setor de tecnologia.
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