Economia e mercado 18 Jan
Empresas como Google, Microsoft e Amazon anunciaram nas últimas semanas a demissão em massa de funcionários para reduzir custos e se precaver a uma iminente crise no ramo da tecnologia, No total, mais de 40 mil empregos globais foram ceifados por essas três big techs nos últimos meses, mas ainda há mais por vir.
Nesta segunda-feira (23), o Spotify entrou na esteira de cortes, anunciando deve demitir 6% de seu efetivo de colaboradores, correspondendo a cerca de 600 pessoas. Essa decisão se baseia em previsões de analistas que esperam uma recessão nos próximos meses, podendo afetar a receita em 2023.
Segundo dados de um relatório do serviço de streaming, atualmente a base de funcionários é composta por 9.808 pessoas em todo o mundo, número que será reduzido para 9.208 nos próximos dias. A companhia calcula que desembolsará até 45 milhões de euros, cerca de R$ 254 mi, com o pagamento de indenizações aos afetados.
A empresa explica que os colaboradores demitidos serão chamados individualmente para uma conversa. Todos os direitos dos trabalhadores serão pagas, incluindo férias acumuladas e gastos com saúde. Mais informações devem ser divulgadas nas próximas semanas quando o processo de demissão começar.
O comunicado do Spotify ao mercado não revela os países que serão afetados — portanto, podemos esperar algo homogêneo nas regiões em que o serviço está disponível.
“Em um ambiente econômico desafiador, a eficiência assume maior importância. Assim, em um esforço para gerar mais eficiência, controlar custos e agilizar a tomada de decisões, decidi reestruturar nossa organização”, disse Daniel Ek, CEO do Spotify.
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