A IDC fez um levantamento sobre o mercado de celulares e também mostra uma grande queda no setor. Esse é mais um instituto que faz um estudo desse tipo, visto que o Canalys também já apresentou informações a respeito da crise que afeta as fabricantes de smartphones pelo mundo.

De acordo com a pesquisa, essa categoria teve uma baixa nas remessas de 11,3% se levarmos em conta que os pedidos dos revendedores às fabricantes são aproximadamente iguais à quantidade de aparelhos vendidos. Ou seja, a comparação com o ano anterior, houve um decréscimo nas solicitações.

Entre as fabricantes, a Xiaomi é quem teve o vermelho mais pesado, com uma queda de 26% em comparação com o ano de 2021. Inclusive, nem mesmo a época de Black Friday e festas de fim de ano ajudou nos números de venda dos celulares no último trimestre de 2022.

Na lista das cinco principais empresas do setor, a Apple lidera e é a quem teve a menor queda, com 14,9%. Entretanto, ela entregou 72,3 milhões e iPhones durante o quatro trimestre do ano, algo bem abaixo dos 85 milhões vendidos pela maçã durante o mesmo período em 2021. Em seguida, vêm as empresas Samsung, Xiaomi, OPPO e vivo.

Com isso, pode-se dizer que 2023 ainda não será o ano da retomada para o mercado de celulares. O IDC afirma que a previsão de recuperação de 2,8% prevista para o ano pode não se cumprir, se levar em conta a forma que 2022 se encerrou em relação aos números. O instituto ainda relatou:

Continuamos vendo a demanda em declínio, já que a frequência com que os consumidores atualizam seu hardware vem crescendo há 40 meses na maioria dos principais mercados, disse Anthony Scarsella, diretor de pesquisa da IDC. Com 2022 abaixo de mais de 11% em relação ao ano anterior, 2023 será um ano orientado para a prudência: os fornecedores repensarão seu portfólio de dispositivos, enquanto os canais pensarão duas vezes antes de esgotar o estoque. O positivo para os consumidores é que as ofertas e promoçõespoderá ser mais rentável em 2023, pois o mercado pensará em novas formas de fazer com que as pessoas atualizem seus produtos e assim vendam mais aparelhos, principalmente os mais sofisticados.

O IDC também fez um estudo sobre o mercado de PCs no último ano, que também sofreu uma forte queda.