A Ford confirmou nesta sexta-feira (03) que voltará à Fórmula 1 após quase vinte anos fora da categoria. Em sinergia com a introdução do RB19, carro da Red Bull Racing (RBR) para a campeonato de 2023, a montadora norte-americana revelou sua parceria estratégica com a equipe automobilística e planos para seu regresso.

De acordo com um comunicado de imprensa, as empresas se aliarão para construir um conjunto propulsor híbrido que fará sua estreia na temporada de 2026. Essas unidades possivelmente serão utilizadas em carros da Red Bull Racing e AlphaTauri até 2030, tomando o lugar da Honda, a atual parceira da equipe.

A gigante do segmento afirma que contribuirá com sua “experiência técnica em áreas como célula de bateria e tecnologia de motor elétrico, além de softwares e análises de controle sobre as unidades de potência”. A parceria visa atender ao novo regulamento de sustentabilidade aprovado pelo Conselho Mundial de Automobilismo da FIA.

Com isso, a Ford menciona um sistema com um motor elétrico de 350 kW e um motor de combustão que funciona com elementos combustíveis sustentáveis. O conjunto deve marcar o retorno da multinacional ao campeonato, que afastou seus motores das pistas em 2004.

O maior comprometimento da F1 com soluções mais eco-friendly se alinha com o investimento de US$ 50 bilhões da Ford para “liderar a revolução dos veículos elétricos”, uma filosofia que gera frutos como o SUV Mustang Match-E e a picape F-150 Lightning Pro, totalmente elétricos, além de híbridos para consumidores, como a Maverick Hybrid.