Economia e mercado 08 Mar
Depois de revelar um tecnologia de bateria em estado sólido na última semana, a Xiaomi entra na corrida com a Samsung para ver quem vai estrear um telefone com o recurso primeiro. Ambas pesquisam o tema há anos, mas ainda não há previsões de quando as fabricantes poderão, enfim, fabricar componentes desse tipo em massa.
Basicamente, a Xiaomi anunciou que desenvolveu um protótipo do Xiaomi 13 com uma bateria de estado sólido. Ainda sem demonstrações práticas, a chinesa se resumiu a alguns slides e supostas especificações e números de desempenho. Eles são impressionantes, no entanto, e se precisos, eles podem nos dar um vislumbre do futuro das baterias de estado sólido para dispositivos móveis.
O tempo dirá qual fabricante será pioneira na disputa, mas a Samsung vem exibindo baterias de estado sólido funcionais desde pelo menos 2013.
Portanto, a Xiaomi não é a primeira a fazer anúncios sobre baterias de estado sólido, mas aparentemente está avançando no tema. Seus slides e renderizações recentemente revelados afirmam que alguns de seus protótipos de baterias de estado sólido alcançaram densidade de energia de 1.000Wh/L, o que significa que essa bateria poderia oferecer uma capacidade de 6.000mAh em um pacote do tamanho de uma bateria padrão de 4.500mAh.
Além de aumentar a capacidade das baterias em cerca de um terço, essa tecnologia promete mais segurança que as baterias de íon-lítio. Eles não explodem e não há risco de pegar fogo quando perfurados. A Xiaomi também afirma que a tecnologia pode oferecer 20% a mais de energia no frio extremo.
Em paralelo, a Samsung tem uma linha piloto de produção de bateria de estado sólido em andamento, que a empresa espera concluir antes do final do primeiro trimestre. A Samsung SDI também tem planos mais ambiciosos para essa tecnologia, e essa linha de produção piloto é voltada para a fabricação de baterias de estado sólido para veículos elétricos, em vez de dispositivos móveis. As expectativas, porém, é que smartphones e tablets sejam lançados com a tecnologia até 2030.
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