LOADING...
Faça login e
comente
Usuário ou Email
Senha
Esqueceu sua senha?
Ou
Registrar e
publicar
Você está quase pronto! Agora definir o seu nome de usuário e senha.
Usuário
Email
Senha
Senha
» Anuncie » Envie uma dica Ei, você é um redator, programador ou web designer? Estamos contratando!

O que motivou quebra dos bancos americanos e como afeta fintechs no Brasil? | Detetive TC

16 de março de 2023 0

Na última semana, um assunto movimentou o mundo da economia e da tecnologia, após a falência de dois bancos importantes dos Estados Unidos: o Silicon Valley Bank (SVB) e o Signature Bank.

Quais foram os motivos para o ocorrido e como isso pode impactar o mercado financeiro do Brasil? O Detetive TC separou as principais informações sobre o caso para contar a você.

Quebra dos bancos americanos

A quebra do SVB na última sexta-feira (10) é considerada a maior desde a crise ocorrida em 2008 no país norte-americano, na época do Lehman Brothers. Para entender o que aconteceu agora, é necessário retomar até alguns anos atrás.

Entre 2020 e 2021, houve uma grande queda nas taxas de juros nos Estados Unidos. Com isso, os bancos passaram a receber uma grande crescente em depósitos, os quais eram aplicados em títulos públicos pré-fixados de longo prazo – os que geram baixo retorno a um grande nível de segurança.

Com o passar do tempo e os problemas gerados pela pandemia do novo coronavírus, aliados a outras questões locais, a inflação disparou no país. Como consequência, o FED – equivalente ao Banco Central dos EUA – passou a elevar a taxa de juros de 0% para 5%. Assim, a liquidez dos bancos baixou e resultou em crises.

A necessidade de atender aos saques dos títulos pré-fixados de seus clientes – algo que somava US$ 21 bilhões –, o banco teve um prejuízo de US$ 1,8 bilhão. A saída encontrada foi levantar uma nova oferta de ações, porém com um valor 60% menor. Assim, houve mais US$ 42 bilhões de vendas pelos investidores.

O chamado “efeito dominó” ocorreu dois dias depois, quando o Signature Bank também decretou falência. As duas instituições – sem relação entre si – possuem garantias pela FDIC – similar ao brasileiro Fundo Garantidor de Créditos (FGC) –, o que possibilita aos clientes a garantia do valor investido em casos de falência.

Contudo, os Estados Unidos estabelecem esse limite a US$ 250 mil – uma quantia excedida por muitas contas nesses bancos quebrados. Para tentar mitigar os problemas, um programa emergencial de empréstimo foi criado, com US$ 25 bilhões em recursos para os bancos, em troca de títulos do Tesouro dos EUA, dívidas e hipotecas.

Atuação e futuro dos bancos

O SVB foi fundado há 40 anos no Vale do Silício. Ele consiste em uma instituição local, voltada a atender startups e outras empresas de tecnologia com dificuldades de conseguir crédito por meio de grandes bancos.

Ele era considerado o 16º maior banco dos Estados Unidos, com ativos na casa de US$ 209 bilhões e depósitos de US$ 175,4 bilhões, no final de 2022.

Agora, a tendência é que o Silicon Valley Bank seja comprado e incorporado por outras instituições financeiras. O cenário ajudaria a diminuir as preocupações no mercado e as oscilações nas bolsas.

Imagem: Reprodução

Por sua vez, o Signature Bank foi fundado em maio de 2001 e operava no setor de criptomoedas, ao deter várias empresas nesse segmento. Pouco antes da quebra, informações recentes dão conta de uma investigação pelo Departamento de Justiça em Washington e Manhattan, além da Comissão de Valores Mobiliários.

As operações – as quais incluem fiscalização de quem abre contas e checagem de sinais de criminalidade em transações – tinham como foco detectar se houve uma eventual lavagem de dinheiro pelos clientes. No entanto, até o momento, ainda não há indícios de que isso tenha afetado na falência da instituição.

Enquanto o SVB tem um caminho que parece bem definido, o Signature Bank teria mais problemas para se recolocar no mercado. Isso porque – apesar de estar sob o comando dos controladores de Nova York depois da quebra – o histórico das criptomoedas não agrada os investidores.

Impactos no Brasil

Apesar de o FED e o governo norte-americano terem agido com rapidez, para evitar eventuais efeitos maiores, ainda há a preocupação de que as quebras dos bancos norte-americanos impactem no Brasil e em outros países.

A explicação é simples: muitos clientes, preocupados com seu dinheiro, podem gerar uma corrida para retirar seus ativos de bancos de menor expressão no país, algo que geraria uma perda gigantesca para essas instituições.

Rumores também davam conta de que fintechs brasileiras teriam dinheiro investido no SVB. O fato é que o Brasil está entre os mercados mais relevantes para a instituição, uma vez que existe uma filial da instituição desde 2007 no país, voltada a startups locais. Contudo, ainda não se sabe ao certo quais são as empresas que mantinham ativos no banco.

Fintechs se posicionam

Entre as envolvidas em especulações, estão o Nubank, o C6, o Inter e o PagSeguro. As quatro enviaram notas à imprensa nos últimos dias, para negar qualquer exposição ou relação das respectivas companhias e de suas subsidiárias com o Silicon Valley Bank.

As notas têm como resultado acalmar os acionistas e clientes dessas instituições, para frear qualquer tipo de desinvestimento ou cautela durante este período de recomposição dos bancos norte-americanos.

E aí, o que você acha sobre a quebra dos bancos nos Estados Unidos? Acredita que essa crise tem potencial para atingir o Brasil? Participe conosco!


0

Comentários

O que motivou quebra dos bancos americanos e como afeta fintechs no Brasil? | Detetive TC
Android

Celular mais rápido! Ranking TudoCelular com gráficos de todos os testes de desempenho

Android

Celular com a melhor bateria! Ranking TudoCelular com todos os testes de autonomia

Windows

Versão 122 beta do Microsoft Edge com melhorias e atualização de recursos

Economia e mercado

Vídeo gravado por passageiro mostra interior de aeronave após acidente no Japão; assista