30 Novembro 2023
A Samsung fechou uma nova parceria para avançar no mercado de micro LED com vantagens sobre as concorrentes. A partir dos estudos realizados no KAIST (Korea Advanced Institute of Science & Technology), parece haver uma maneira de fabricar pequenas telas de micro LED de resolução ultra-alta que geram menos calor e não sofrem degradação de eficiência.
O KAIST contribuiria com isso a partir da alteração da estrutura epitaxial dos micro LEDs. Isso ajudaria a resolver o principal problema atrelado aos wearables e óculos de realidade aumentada e virtual, que é a degradação da eficiência, isso ocorre porque o processo de gravação de pixels de micro LED cria defeitos nas laterais dos pixels.
Quanto menor o pixel e maior a resolução da tela, maior é o problema da deterioração da parede lateral do pixel, levando a telas mais escuras, qualidade inferior e outros problemas que impedem os fabricantes de criar painéis micro LED pequenos e de alta densidade.
Por isso, de acordo com os pesquisadores, a partir da alteração da estrutura epitaxial, há uma redução no calor gerado pela tela em cerca de 40% em comparação com as estruturas convencionais de micro LED. A epitaxia é o processo de empilhamento de cristais de nitreto de gálio usados como materiais emissores de luz sobre um substrato de silício ou safira ultrapuro usado como meio para micro LEDs.
A pesquisa foi realizada com o apoio do Samsung Future Technology Development Center. Se bem-sucedida, a Samsung Display deve colocar essa tecnologia em prática para sua fabricação de painéis de micro LED para dispositivos vestíveis, headsets VR/AR e outros dispositivos de tela pequena.
Vale lembrar que a Samsung Electronics está desenvolvendo um novo fone de ouvido de realidade mista provisoriamente chamado de “Galaxy Glasses”. E também poderia se beneficiar desse tipo de tecnologia de fabricação de micro LED. Esse avanço também pode levar a mais wearables micro LED e smartwatches.
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