A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeifa) prevê que a cobrança do imposto de importação para carros elétricos volte a ser cobrado no Brasil a partir do segundo semestre deste ano. A taxação tende a elevar os preços dos modelos.

O imposto de importação reduzido ou zerado para modelos elétricos ou híbridos importados foi adotado em 2015 e pode deixar de valer em 2023. Contudo, a Abeifa defende que a volta da cobrança do tributo seja feita de forma gradativa pelo governo federal.

A entidade propôs ao governo uma taxa inicial de 2%, para carros elétricos, e de 4%, para veículos híbridos, mas que poderia ser maior no caso de modelos menos eficientes. No caso dos híbridos-leves, com bateria de 48V, a taxa seria de 7%.

No entanto, o teto da taxa seria de 20%, número bem abaixo dos atuais 35% cobrados para a maioria dos carros importados, exceto os modelos produzidos no Mercosul e no México, por conta dos acordos comerciais entre o Brasil e esses outros países.

Ainda não há uma decisão oficial sobre a volta de cobrança do imposto de importação dos carros elétricos, bem como aumento da alíquota dos híbridos, atualmente, tarifados entre 2% e 7% de acordo com a sua eficiência energética.

Mesmo ainda com números não tão expressivos, o mercado de carros elétricos cresce de forma sólida no Brasil. Números da Fenabrave mostram um aumento de 49,7% no primeiro trimestre do ano na comparação com os três primeiros meses de 2022.

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