
Tech 19 Mai
25 de maio de 2023 54
Atualização (25/05/2023) - EB
Como afirmado anteriormente, o Governo Federal anunciou hoje um pacote de medidas para estimular a venda de carros no Brasil. Nele, as montadoras poderão obter cortes de 1,5% a 10,79% nos impostos se cumprirem algumas regras que visam estimular a indústria nacional e reduzir o preço do carro popular.
Conforme explicado durante o anúncio, a ideia do presidente Luis Inácio Lula da Silva é atingir um denominador comum com as montadoras para reduzir o preço de carros como o Renault Kwid e Fiat Mobi de R$ 69 mil para R$ 62 mil.
"Hoje, o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Queremos reduzir esse valor. Mas os outros também serão reduzidos. Quanto menor, mais acessível, maior será o desconto do IPI, PIS e Cofins. Primeiro item é social, é você atender mais essa população que está precisando mais", disse Geraldo Alckmin.
O vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explica que os primeiros impostos a serem cortados serão três:
Com estas regras, o preço do Kwid e do Mobi devem ser reduzidos de R$ 68.990 para R$ 61.545, equivalendo a 10,79%.
Além disso, o governo citou regras que devem tornar carros mais baratos ainda mais acessíveis, são elas:
A partir de hoje, o Ministério da Fazenda tem 15 dias para se adaptar às novas regras fiscais e dizer qual será a perda de arrecadação e como ela será compensada no orçamento do Governo. Após isto, uma medida provisória será editada pelo Governo que regulamentará as regras com um decreto.
Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), acredita que este pacote pode possibilitar que carros novos custem menos de R$ 60 mil.
O preço, cada montadora tem sua política. Mas pelos números que vêm sendo apresentados, é muito possível termos preços abaixo de R$ 60 mil. Hoje, com as reduções tributárias que estão em discussão e o esforço conjunto de todo setor, é bem possível que tenhamos. Mas isso é uma questão que cada montadora, que cada fabricante, tem a sua política.
Na última quarta-feira (24), Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reuniu com Antonio Filosa, presidente da Stellantis, que controla 33% do mercado de automóveis domésticos no Brasil com as marcas Fiat, Jeep e Critroen, para discutir sobre o preço dos carros no Brasil.
Filosa disse que um dos maiores problemas são os juros altos no Brasil, pois a taxa de juros fixada pelo Banco Central para conter a inflação atingiu 13,75%, o maior valor em seis anos e meio.
O juro é difícil de resolver de um dia para o outro. Mas é possível pensar em mecanismos de acesso ao crédito que possam facilitar. Por exemplo, melhorando o nível de garantias reais, por exemplo usando alguns ativos que o governo tem, e assim por diante. Uma isenção fiscal baratearia o carro. Claramente, existe um sacrifício que as montadoras devem fazer para gerar mais eficiências.
O presidente da Stellantis também responsabilizou o preço do aço pelo aumento do preço dos veículos, pois o metal subiu muito de valor nos últimos anos.
Matéria original (19/05/2023)
O Governo Federal tem "corrido" contra o tempo para preparar o pacote de medidas que preveem a "volta do carro popular". O anúncio oficial deve acontecer no próximo dia 25 em um evento que será realizado na FIESP, em São Paulo.
Entretanto, por mais que tenha tentado chegar ao valor médio de R$ 50 mil, o governo já está ciente que a medida é inviável. De acordo com informações do Estadão, a meta agora é entregar pelo menos um modelo com preço de R$ 55 mil, enquanto os demais podem alcançar a faixa dos R$ 60 mil.
Para isso, o Governo Federal deve pedir que os Estados atuem no corte do ICMS para que esse valor também seja relevante para se somar à redução do IPI e das margens de lucro das montadoras e concessionárias.
Atualmente, Renault Kwid e Fiat Mobi são os carros mais baratos do Brasil, mas eles custam aproximadamente R$ 69 mil.
Outras medidas que também devem estar presentes no retorno do "carro popular" incluem juros subsidiados para o financiamento e prazos mais longos para as parcelas, podendo tornar o parcelamento de 72 vezes um novo padrão do segmento.
Além disso, os agentes financeiros defendem o uso de parte do FGTS como uma espécie de "fundo garantidor" em caso de inadimplência. Isso também pode facilitar a concessão de crédito a uma taxa de juros mais baixa.
Por fim, o governo também quer reduzir os preços de automóveis que custam até R$ 100 mil, que atualmente ficam de fora do segmento de entrada. No entanto, os detalhes completos dos planos do governo só serão confirmados na próxima quinta-feira.
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