Software 25 Mai
A Microsoft pediu ao governo dos Estados Unidos que crie uma nova agência para regular a inteligência artificial (IA). A empresa argumenta que a tecnologia está se tornando cada vez mais poderosa e complexa, e que é preciso garantir que ela seja usada de forma ética e responsável.
Em um artigo publicado no site da big tech, o presidente da companhia, Brad Smith, afirma que a IA pode trazer benefícios para a sociedade, mas também riscos e desafios. Ele cita exemplos de como a IA pode ser usada para melhorar a saúde, a educação, a segurança e a produtividade, mas também para manipular informações, violar a privacidade e discriminar pessoas.
O executivo defende que o governo dos Estados Unidos crie uma agência independente e especializada em IA, que possa estabelecer padrões e normas para o desenvolvimento e uso da tecnologia. Ele sugere que essa agência seja inspirada em modelos como o da Food and Drug Administration (FDA), que regula os produtos alimentícios e farmacêuticos, ou o da Federal Aviation Administration (FAA), que regula a aviação civil.
Segundo o Smith, a agência de IA deveria ter três funções principais: promover a inovação e a competitividade na área de IA; proteger os direitos humanos e os valores democráticos; e garantir a confiança e a transparência na tecnologia. Ele afirma que a agência deveria trabalhar em colaboração com o setor privado, a academia, as organizações da sociedade civil e outros países.
Smith reconhece que a regulação da IA é um assunto complexo e controverso, e que não há uma solução única ou simples. Ele diz que é preciso ter um equilíbrio entre incentivar o avanço da tecnologia e prevenir os seus possíveis abusos. Ele também diz que é preciso ter uma visão global e cooperativa sobre o tema, pois a IA não respeita fronteiras nacionais.
O artigo foi publicado em resposta a um relatório do National Security Commission on Artificial Intelligence (NSCAI), uma comissão criada pelo Congresso dos Estados Unidos para estudar os impactos da IA na segurança nacional.
O relatório recomenda uma série de medidas para fortalecer a liderança dos Estados Unidos na área de IA, incluindo o aumento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a formação de talentos e a cooperação internacional.
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