02 Agosto 2023
Atuando no ramo de jogos em nuvem desde 2014 com o Playstation Now, recentemente impulsionado pela sua fusão, em 2022, com a assinatura do Playstation Plus Premium, a Sony já sabe ver o lado bom e o lado ruim deste tipo de serviço.
Em entrevista ao jornal Financial Times, o CEO da Sony, Kenichiro Yoshida, diz que é um modelo de negócios incrível, mas ainda muito difícil no nível técnico. Ele cita que a latência relativamente alta para jogos em nuvem era algo que ainda era um problema. A Sony foi uma das primeiras grandes empresas a entrar no mercado, tendo adquirido a empresa de jogos em nuvem Gaikai por US$ 380 milhões em 2012 e, posteriormente, as tecnologias de sua rival OnLive.
Yoshida também afirma que os servidores de jogos em nuvem não são muito usados durante o dia, mas à noite eles ficam lotados. Ele se referiu a esse período como "tempo sombrio" e afirmou que isso também era um problema para a Microsoft em seus serviços de jogos em nuvem. Por fim, ele afirmou que ainda há "desafios para os jogos na nuvem, mas queremos enfrentá-los".
As declarações são interessantes sobretudo ao fato de que a Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido rejeitou o acordo de US$ 69 bilhões para a Microsoft comprar a Activision Blizzard em vez do serviço de jogos em nuvem da empresa. Quando a CMA tomou a decisão, alegou que tal acordo "prejudicaria a concorrência no mercado de jogos em nuvem".
Por outro lado, a entrevista parece indicar que o próprio impulso da Sony para os jogos em nuvem não foi fácil e continua sendo uma pequena parte da indústria geral de consoles e jogos para PC.
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