
Economia e mercado 13 Nov
14 de novembro de 2023 40
Atualização (14/11/23) - JB
Em comunicado oficial divulgado no começo desta semana, a Multi disse que os produtos lacrados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), durante inspeção no seu centro de distribuição, "já foram certificados anteriormente".
A Multi também esclareceu que todos estão com processo aberto na agência reguladora em busca de renovação da autorização.
A Companhia certifica a totalidade de seus produtos em conformidade com a legislação e as normas dos órgãos reguladores. Durante recente inspeção da ANATEL em seu centro de distribuição localizado em Extrema/MG, dentre milhares de stock keeping units (SKUs) distintos presentes no portfólio da Companhia, foram identificados 35 skus com certificação vencida, o que equivale a menos de 0,5% do total de produtos em seu estoque.
A empresa ainda diz que a maioria dos 112 mil produtos lacrados eram considerados "fora de linha" e tiveram certificação válida anteriormente. Na lista divulgada pela Anatel encontram-se carregadores, drones, fones de ouvido, teclados, caixas de som e outros produtos.
Cabe lembrar que a operação da Anatel trouxe a maior retenção de aparelhos não-homologados já feita, sendo que os produtos tem um valor estimado de 2,3 milhões.
Texto original (10/11/23)
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lacrou na última quinta-feira (9) 112 mil dispositivos da Multi — anteriormente conhecida como Multilaser — em um centro de distribuição da empresa na cidade de Extrema (MG). A lista de produtos irregulares encontrados pela fiscalização é composta por carregadores, drones, fones de ouvido, mouses, teclados, etc.
O valor dos equipamentos retidos pelo órgão regulador é estimado em R$ 2,3 milhões. A recente ação de fiscalização integra o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP). Essa é a maior retenção de aparelhos não homologados realizada pela Anatel em centros de distribuição de produtos eletrônicos, impedindo que os itens cheguem às prateleiras.
Conforme explica a instituição, o consumidor sempre deve confirmar se está adquirindo um equipamento regular, verificando se o selo de homologação está presente no aparelho, no manual ou na caixa, e conferir o código de homologação no portal da Agência. Se o consumidor encontrar um produto irregular, ele pode registrar denúncia nos canais de atendimento da Anatel.
Ao adquirir um produto não homologado, o consumidor se expõe a maior risco de acidente por não ter garantias de aprovação do aparelho nos requisitos mínimos exigidos pelo órgão regulador, como o de segurança elétrica ou de nível máximo emissões de radiofrequência, por exemplo.
Produtos não homologados também não tem garantia de assistência técnica e podem não ter um responsável legal no país a quem o consumidor possa acionar, em caso de problemas.
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