Software 05 Jan
O segmento de smartphones intermediários se destaca por oferecer aparelhos com design moderno e especificações equilibradas, opção interessante para usuários que não querem pagar caro em topos de linha. Aparelhos dessa categoria costumam ser limitados em termos de câmeras e hardware interno, entregando um desempenho suficiente para tarefas medianas.
Os intermediários costumam trazer processadores especialmente desenvolvidos para essa faixa de preço ou, em alguns casos, herdam SoCs que outrora alimentaram carro-chefes, mas que estão ultrapassados. De acordo com uma publicação no Weibo, rede social chinesa semelhante ao X (Twitter), fabricantes podem aprimorar futuramente os chips de seus telefones.
A especulação sugere que os próximos celulares de gama média podem vir equipados com os chipsets Snapdragon 8 Gen 3, da Qualcomm, e o Dimensity 9300, da MediaTek. Esses componentes de alto desempenho estão presentes em modelos como o OnePlus 12, Redmi K70 Pro, Xiaomi 14 e vivo X100 e X100 Pro, que se destacam pelo poder de processamento.
O uso desses chips em celulares intermediários não deve aumentar o preço dos aparelhos, ainda que cada unidade tenha um custo médio de produção de US$ 160, cerca de R$ 780 na conversão direta. Considerando a tendência das empresas, é possível que esses processadores cheguem apenas nos intermediários-premium.
Para as fabricantes, essa estratégia deve baratear os custos considerando uma maior remessa de SoCs focando tanto nos celulares mais caros quanto nos intermediários. Os consumidores também devem aproveitar essa mudança, adquirindo smartphones mais baratos com performance avançada.
Essa previsão, no entanto, não parece que irá se concretizar. Além da melhor construção e recursos avançados, os smartphones high-end se destacam principalmente pelo desempenho avançado, característica que os separa dos intermediários.
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