Economia e mercado 17 Jan
O Brasil avançou em capacidade de geração de energia solar fotovoltaica, alcançando o sexto lugar no ranking de países com maior capacidade de produção desse tipo de energia. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) na segunda-feira (08), destacando a produção de 37,4 gigawatts no ano de 2023.
Os dados são da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), que lista o Brasil como o 4º maior mercado de energia solar do mundo. O segmento movimentou R$ 59,6 bilhões em investimentos em 2023, o que representa um crescimento significativo de 49% em relação aos dados analisados no ano anterior.
O ranking considera dados da geração distribuída — isto é, casas, edifícios, estabelecimentos comerciais e outros locais que instalaram um sistema de energia solar — e geração centralizada, que engloba as grandes fazendas de produção de energia solar.
Embora tenha alcançado posições mais altas em 2023, o Brasil tem menos da metade da capacidade instalada acumulada da Índia, que ocupa o 5º lugar no ranking com 72,7 GW de potência. A China é líder isolada do mercado com quase 609,3 GW, isto é, quatro vezes mais que a capacidade dos Estados Unidos, de 137,7 GW.
Abaixo do Brasil, estão a Austrália (33,6 GW), Itália (29,8 GW), Espanha (28,7 GW) e Coreia do Sul (27 GW), colocando o maior país sul-americano como único do ranking da macrorregião da América Latina.
A energia solar é um mercado que cresce rapidamente no Brasil. No ano passado, os reflexos da maturidade dessa tecnologia foram percebidos com uma queda nos preços por potência para residências. Em nota relacionada, no ano passado, o Governo anunciou a anulação de impostos federais sobre painéis solares até 2026.
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