Google 23 Out
Atualização (24/10/2024) - PF
Ao longo dos últimos meses, o Tensor G5 foi assunto de diversos vazamentos, levantando sua litografia de 3nm e uma possível mudança de fabricantes, com o Google deixando a Samsung de lado e adotando a TSMC. Mas até então, nenhuma fonte havia ventilado as especificações do novo chip.
Mas isso acaba de mudar! Graças a um suposto vazamento obtido pelo portal internacional Android Authority, as especificações do modelo acabam de vir à tona. E apesar do ganho de rendimento, algumas escolhas soam um pouco estranhas.
Segundo os dados coletados, o Tensor G5 terá uma atualização no seu conjunto (cluster) de CPUs. Mas pode ser que esta fique um pouco aquém do esperado.
Apesar de grandes players da indústria estarem apostando no novíssimo Cortex-X925, a exemplo da MediaTek com o Dimensity 9400, o Google deverá manter o mesmo núcleo primário Cortex-X4 visto no Tensor G4. Além disso, o conjunto intermediário deverá contar com cinco núcleos Cortex-A725, enquanto o menor conjunto poderá vir com dois Cortex-A520.
Com isso, os dois últimos clusters devem receber mudanças significativas. Enquanto o intermediário ganha dois núcleos a mais em relação ao processador da geração anterior, além de ter um update do Cortex-A720 para o Cortex-A725, o menor conjunto teve uma diminuição dos núcleos, passando de quatro para dois.
A tabela a seguir ajuda a mostrar melhor as diferenças entre o modelo atual e os seus antecessores:
Claro que apenas esses dados não são capazes de nos entregar a performance total do novo chip; afinal, ainda há muito o que revelar. No entanto, com as mudanças, é provável que o novo G5 alcance uma performance superior em multi-core.
Mas as mudanças não devem ficar limitadas a CPU, já que de acordo com o vazamento, o Tensor G5 também deverá contar com uma nova GPU. Ao que indica, o Google deve apostar em uma nova unidade de processamento gráfico fabricado pela Imagination Technologies (IMG); modelo DTX-48-1536, com frequência de 1,1 GHz.
Com isso, a empresa deixaria de usar as famosas GPUs Mali, fabricadas pela ARM, que têm sido incorporadas em todos os modelos desde o lançamento do primeiro Pixel com chip Tensor (Google Pixel 6 e 6 Pro).
Com a mudança, a empresa deverá mudar um pouco de rumo e voltar a apostar em um melhor desempenho para jogos. Apesar de ainda não termos maiores informações sobre a GPU, os documentos revelam que ela contará com suporte a ray tracing, o que seria uma novidade para os chips do Google, e suporte a virtualização, possibilitando o uso de gráficos acelerados também em uma máquina virtual.
A tabela a seguir exemplifica a mudança entre gerações:
Por fim, os rumores revelam melhorias modestas com relação ao desempenho em atividades de inteligência artificial (IA) do processador. Segundo benchmarks internos do Google, o G5 seria 14% mais rápido em relação ao seu antecessor.
O número de Trilhões de Operações Por Segundo (TOPS) do novo modelo é cerca de 40% maior em relação ao G4 – mas isso não implica, como citado, em uma relação direta com o acréscimo de desempenho.
A TPU aprimorada também deverá trazer novos recursos para desenvolvedores, como pequenos núcleos RISC-V a fim de permitir execuções de operações que não são implementadas no hardware, assim como suporte para treinamento de algoritmos embutidos no dispositivo.
Confira mais uma tabela de comparações:
Embora rumores anteriores afirmem que o novo chip do Google será construído sob o processo de 3nm classe N3E da TSMC, seu die size (tamanho de pastilha) é de 121 mm². Para fins de comparação, o Apple A18 Pro, que conta com o mesmo processo da fabricante, tem o die size de apenas 105 mm²; o que mostra que o G5 é significativamente maior.
Essa informação, unida aos novos vazamentos, não deixa exatamente uma boa impressão para a chegada dos chips que deverão equipar a linha Pixel 10, que deverá ser anunciada em algum momento de 2025. No entanto, deixa a curiosidade de saber como o Google usará o novo hardware nos aparelhos.
Atualização (15/08/2024) - FM
Após o lançamento do Pixel 9, o Google deve finalmente encerrar sua parceria com a Samsung e passar a desenvolver seus chips de forma independente — o que lhe permitirá trabalhar com outras empresas do ramo, como a TSMC. Espera-se que seu primeiro hardware totalmente personalizado seja o Tensor G5, que equipará o Pixel 10 em 2025.
De acordo com uma reportagem divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Commercial Times, a próxima geração do chip para smartphones do Google será fabricado com uma litografia de 3 nanômetros da TSMC e contará com uma nova tecnologia de embalagem avançada chamada de “Integrated Fanout Package-on-Package” (InFO-POP).
Essa técnica de embalagem permite que o chipset seja mais fino e tenha melhor eficiência térmica, garantindo um melhor desempenho quando o hardware é impulsionado à sua potência máxima. A redução do tamanho também pode garantir uma economia de espaço no interior do dispositivo para incluir outros componentes.
Cabe observar que o InFO-POP também é utilizado pela Apple, que contratou essa tecnologia para produzir o A17 Pro, processador do iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max. A embalagem também é utilizada no Apple S9, plataforma do Apple Watch Series 9.
Pela primeira vez desde a primeira geração do Tensor, o novo processador terá CPU e GPU personalizadas pelo Google — sem uso de projetos da Samsung System LSI, divisão da empresa sul-coreana responsável pelo design e integração de sistemas de hardware.
Essa transição permitirá que a gigante das buscas tenha maior controle sobre a integração de seu software com o hardware. Esse controle será especialmente importante em meio à crescente demanda por um bom desempenho em inteligência artificial — isto é, sem depender de uma conexão com a internet para processamento em nuvem.
Especulações recentes indicam que o Tensor G5 já está estágio avançado de desenvolvimento pelos engenheiros do Google, uma vez que chegou à fase de tapeout — isto é, teve seu design concluído e deve começar a ser fabricado em caráter experimental. O chipset deve ser lançado a bordo do Pixel 10 e Pixel 10 Pro em meados de 2025.
Atualização (04/07/24) - JB
Apesar de Google e TSMC fecharem um acordo comercial recentemente, fontes dizem que o Tensor G5 da futura linha Pixel 10 já está em estágio avançado de desenvolvimento.
Isso porque o chipset alcançou a etapa de "tapeout", podendo ter sua produção em massa iniciada a qualquer momento. Fontes que possuem acesso aos bastidores da TSMC dizem que tudo está sendo feito rapidamente porque a empresa tem expertise em montar chips.
Logo, por mais que o projeto do Google seja muito recente, os engenheiros da companhia "já sabem o que fazer" para chegar na etapa de finalização do chipset.
Com a rapidez da TSMC na pré-montagem do Tensor G5, tudo indica que o Google agora só precisa indicar para a taiwanesa a quantidade de chips que necessita e autorizar a produção em massa dentro do processo de 3 nm.
No entanto, ainda não sabemos quando a gigante das buscas dará o "ok" para que tudo comece a ser montado em Taiwan. A previsão é de que isso aconteça apenas em 2025.
Mesmo assim, é preciso lembrar que diversas fontes indicam que essa parceria do Google com a TSMC pode fazer a linha Pixel 10 alcançar o desempenho dos smartphones que contam com chips da Qualcomm e MediaTek.
Ou seja, a linha Pixel 10 promete ser uma das mais atrativas na história dos celulares do Google.
Atualização (02/07/24) - EB
Há algumas semanas vimos relatos dizerem que o chip Tensor G5 do Pixel 10 será fabricado com a litografia de 3nm da TSMC ao invés da Samsung. Hoje fontes da cadeia de suprimentos do Google e TSMC estão reforçando esta possibilidade, dizendo que ambas as empresas assinaram um acordo para a produção do chip.
Esta parceria deve trazer grandes melhorias para os smartphones do Google, pois o Pixel 10a também deve usar o mesmo chip. Dentre as melhorias esperadas estão: maior eficiência energética, menos aquecimento e desempenho aprimorado, tudo graças a litografia da TSMC, que já se provou mais eficaz que a da Samsung.
Além disso, o Tensor G5 deve ter um design personalizado pelo Google, o que permitirá que o chip seja otimizado para tarefas de inteligência artificial, que sempre foram o foco da linha Google Pixel.
Este nível de personalização também permitirá que o Google otimize o chip para o seu sistema operacional, algo que a Apple tem feito em seus aparelhos há anos e tem funcionado muito bem.
Atualização (21/06/24) - JB
Google Pixel 10: novo vazamento reforça Tensor G5 fabricado pela TSMC em 3 nm
Conforme novas informações divulgadas na Coreia do Sul, o Google está se preparando para migrar a sua produção de chips para o processo de 3 nanômetros da TSMC, abandonando a Samsung.
Isso porque a fabricante sul-coreana ainda tem enfrentado uma série de dificuldades na montagem dos chips de 3 nm dentro do processo de segunda geração.
Fontes dizem que há um problema de baixo rendimento, fazendo com que esse índice permaneça em apenas 20%.
Com essa mudança para a TSMC, o Google conseguirá entregar um Tensor G5 mais avançado, podendo fazer ajustes para tornar o chipset mais poderoso que os seus antecessores e acompanhando o que é oferecido por Qualcomm e Apple.
Contudo, essas mesmas fontes dizem que, quando o Google lançar o Pixel 10 com chip de 3 nm, a Apple já estará no processo de 2 nm.
Isso porque a gigante de Cupertino tem um acordo de exclusividade com a TSMC. Por enquanto, Google e TSMC permanecem em silêncio sobre os vazamentos.
De toda forma, o lançamento do Pixel 9 com Tensor G4 deve acontecer em breve e os smartphones ainda devem ter chip de 4 nm.
Atualização (28/05/2024)
Há algumas semanas o conhecido informante Revegnus disse que o Google Tensor G5 será fabricado com a litografia da TSMC. Hoje uma evidência disso foi encontrada pelo portal Android Authority, que elaborou até um gráfico indicando algumas características do chip.
A evidência acima foi encontrada em banco de dados disponíveis publicamente e foram provados como verdadeiros pela fonte. O documento acima é um manifesto de envio de um chip de amostra do Tensor G5 para o Google.
O campo "Description of Goods" traz diversos códigos explicados pelo Android Authority com o gráfico abaixo:
A primeira pista é o nome do chip, indicado por "LGA" que significa "Laguna Beach". A declaração também menciona a TSMC e a sua tecnologia exclusiva de embalagem de chips InFO POP. O termo A0 indica a revisão do chip, a mais antiga disponível, enquanto "OTP, V1" é a versão mais antiga dos dados programáveis do chip.
Outra informação interessante é o código "NPI-OPEN", que indica que esta é a uma versão inicial do chip, um protótipo, pois NPI significa "New Product Introduction" (Introdução de Novo Produto).
Demais informações reveladas dizem que o chip tem 16 GB de RAM fabricada pela Samsung e importado da Índia pela Tessolve Semiconductor, uma empresa especializada em testes de semicondutores.
Matéria original (14/05/2024)
Google Pixel 10: linha terá chip Tensor G5 feito em 3 nm pela TSMC, diz rumor
Ao que tudo indica, o chipset Tensor G4, que equipa a futura linha Pixel 9, deve ser o último a ser produzido pela Samsung. Segundo informações liberadas nesta semana, o Google tem começado a desenvolver uma parceria com a taiwanesa TSMC para a família Pixel 10.
Citando como fontes pessoas que trabalham em Taiwan, o vazador Revegnus1 confirmou que o chipset Tensor G5 já está sendo desenvolvido, sendo que, para isso, o Google moveu parte da sua equipe de pesquisa para a ilha.
Na prática, os engenheiros da gigante das buscas devem trabalhar em sinergia com funcionários da TSMC para que o Tensor G5 tenha desempenho comparável ao Qualcomm Snapdragon 8 Gen 5, por exemplo.
Outro detalhe importante revelado por diversas fontes é que o próximo Tensor G5 deve ser produzido em 3 nanômetros dentro do processo de segunda geração da TSMC. Ou seja, a mesma tecnologia utilizada pela Apple na linha M4.
Na visão de diversos analistas de mercado, essa aproximação do Google com a TSMC é uma boa notícia para os fãs da linha Pixel, uma vez que os aparelhos podem ter mais desempenho e, principalmente, eficiência energética.
Contudo, como Apple, Qualcomm e MediaTek tem prioridade dentro da TSMC, há chances do Google ainda ter alguma desvantagem, uma vez que a taiwanesa não tem capacidade suficiente para atender a uma demanda ainda maior por chips de última geração.
Por enquanto, o Google e a TSMC não comentam o assunto. Logo, tudo permanece no campo dos rumores.
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