Economia e mercado 30 Jul
A Apple deixou de exibir um comercial e pediu desculpas após sofrer reação de cidadãos e legisladores da Tailândia. O curta-metragem publicitário, que tinha duração de dez minutos, teve uma recepção negativa por retratar o país do sudeste asiático de maneira desatualizada e repleta de estereótipos, segundo críticos.
Chamado de “The Underdogs: OOO (Out Of Office)”, o vídeo era a quinta parte da série cômica que acompanha um grupo de colegas de trabalho enquanto desempenham suas funções e resolvem problemas utilizando produtos da Apple. O material permaneceu on-line por duas semanas antes de ser retirado das mídias sociais da empresa.
O pequeno filme era ambientado em Bangkok e Rayong, com os colegas de trabalho viajando à Tailândia, onde passeiam de tuk-tuk, interagem com moradores e ficam hospedados em um hotel em péssimo estado. O público afirmou que o país foi grosseiramente retratado como subdesenvolvido e desatualizado no clipe.
“O povo tailandês está profundamente descontente com o comercial”, disse Sattra Sripan, porta-voz do comitê de turismo da Câmara dos Deputados da Tailândia, em um comunicado enviado na quinta-feira (1º) ao Bloomberg. “Eu encorajo os tailandeses a mudarem para outras marcas e pararem de utilizar os produtos da Apple.”
Em um comunicado emitido nesta sexta-feira (02), a Apple disse que havia colaborado com uma produtora local para a produção do curta-metragem, e que não quis ofender o público. A empresa pediu desculpas e enfatizou que o material foi removido.
“Nossa intenção era celebrar o otimismo e a cultura do país, e pedimos desculpas por não capturar totalmente a vibração da Tailândia. O filme não está mais sendo exibido”, disse a empresa. O material dava grande ênfase ao uso de produtos da Apple, com cenas destacando o iPhone, iPad, MacBook e até mesmo o Vision Pro.
Economia e mercado 03 Jun
As reações contra o material publicitário da empresa ocorrem poucos meses após a polêmica com o comercial do iPad Pro com M4. Diversos membros da comunidade artística criticaram o vídeo de divulgação que mostrava instrumentos musicais, câmeras e outros objetos que “retratam a criatividade humana” sendo destruídos.
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