Economia e mercado 31 Jul
Em busca de concorrer com a Starlink de Elon Musk, a China deve lançar a sua própria constelação de satélites para fornecer internet em qualquer parte do mundo.
Seguindo o exemplo da empresa norte-americana, a estatal chinesa Shanghai Spacecom Satellite Technology (SSST) também deve usar as órbitas mais baixas da Terra, sendo que a operação será mista.
Ou seja, além de fornecer internet comercial para qualquer interessado que comprar uma antena, a SSST usará seus satélites para comunicação militar chinesa e de outros países parceiros.
Em janeiro, um porta-voz do exército chinês chegou a alertar para os perigos que a Starlink representa para a China, uma vez que os satélites da empresa podem ser usados para espionagem norte-americana, principalmente por conta da parceria entre Musk e o Pentágono.
Conforme apurado pela Reuters, o lançamento da SSST deve acontecer no norte da China, mas, por questões de segurança, representantes da empresa não quiseram informar uma data.
Ainda assim, os planos da empresa são de lançar 108 satélites neste ano, 648 até o fim de 2025 e chegar a 15 mil satélites até o fim de 2030, sendo que a "cobertura global" deve ser alcançada até 2027.
Assim, além de atender a população chinesa, a SSST também venderá antenas e planos fora do país, principalmente em nações da África e aliados em outras partes do mundo.
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