Apple 07 Ago
A Apple acaba de enterrar todas as esperanças de que o Bing seja o buscador padrão do Safari um dia. A revelação foi feita por Eddy Cue, vice-presidente sênior de serviços da Apple, ao dizer que não seria o buscador padrão do iPhone e do Safari nem de graça, literalmente.
A acusação contra o Google surgiu após relatórios revelarem que o Google pagou US$ 10 bilhões para operadoras e fabricantes de celulares para ser o buscador padrão dos aparelhos.
Em 2022, foram US$ 20 bilhões destinados apenas à Apple, o que levantou a suspeita de práticas anticompetitivas, pois o Google domina 91,04% deste mercado.
Em resposta aos questionamentos do juiz Amit Mehta, Eddy Cue disse que a Apple recusou várias ofertas da Microsoft para que o Bing se tornasse o buscador padrão do Safari.
Não acredito que haja um preço no mundo que a Microsoft possa nos pagar. Eles se ofereceram para nos dar o Bing de graça. Eles poderiam nos dar toda a empresa.
Segundo ele, o buscador da Microsoft tem vários problemas críticos de qualidade, publicidade e monetização, mesmo com o Bing concordando em compartilhar 100% da sua receita para a Apple. Outro fator que desmotivou a troca foi a preferência geral dos usuários:
É um ótimo produto para nossos clientes e queríamos que eles soubessem que estão recebendo o mecanismo de pesquisa do Google. É uma relação simbiótica. O Google é o melhor mecanismo de busca.
Isto permitiu que o juiz Mehta concluísse que a parceria entre Google e Apple não é anticompetitiva, apenas uma escolha dos usuários e da fabricante pelo melhor serviço. Em sua declaração, ele citou que os esforços do Bing com inteligência artificial ainda não são suficientes para superar o Google.
A IA pode algum dia alterar fundamentalmente a pesquisa, mas não tão cedo.
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