Novo relatório emitido pelo International Data Corporation (IDC) detalha crescimento nas vendas de tablets ao redor do mundo. Apple e Samsung mantém a liderança, mas com fatia menor de mercado.

Trazendo números referentes ao terceiro trimestre deste ano, que corresponde de julho a setembro, o documento revela um crescimento de 20,4% nas vendas gerais de tablets no mundo; saindo de 32,9 milhões de unidades vendidas em 2023, para 39,6 milhões de unidades em 2024. Confira a tabela divulgada:

Embora tenham se mantido nos primeiros lugares da tabela, apresentando inclusive um aumento nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado, Apple e Samsung tiveram uma queda de participação no mercado.

Enquanto a Maçã viu suas vendas crescerem em 1,4%, sua fatia de mercado teve uma diminuição de 6% – o que não foi suficiente para tirar a empresa do primeiro lugar do ranking. A Samsung, com números ainda mais expressivos, teve um aumento nas vendas de 18,3%, com uma queda de 0,3% na participação.

Em terceiro lugar, a Amazon teve um aumento bastante relevante na sua fatia. Com o maior crescimento entre todas as concorrentes (111,3%), a empresa saiu de 6,6% para 11,6%, vendendo mais do que o dobro de dispositivos em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Huawei e Lenovo fecham os primeiros cinco lugares do ranking. A Huawei, com um crescimento nas vendas de 44,1%, com 3,3 milhões de unidades vendidas e uma parcela de mercado de 8,2%, e a Lenovo, com crescimento de 14,7%, 3 milhões de unidades vendidas e 7,6% de participação.

Outras marcas ainda representam 22,9% do mercado total de tablets, com 9,1 milhões de dispositivos comercializados.

O IDC ainda comenta que o novo iPad Air teve um aumento das vendas graças a voltas às aulas, enquanto o novo iPad Pro apresentou um rendimento abaixo do esperado graças a seu preço alto para mercados emergentes.

A Samsung teve suas vendas lideradas pela série de entrada Galaxy Tab A9, enquanto o crescimento da Amazon veio principalmente das ofertas do Prime Day. Huawei viu suas vendas marcadas pelo MatePad SE 11, e o crescimento da Lenovo veio da China e do leste europeu.