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Apple lança estudo de saúde para ajudar a desenvolver recursos futuros

12 de fevereiro de 2025 0

Em um artigo publicado hoje no seu blog oficial, a Apple anunciou que está lançando um novo estudo de pesquisa, o Apple Health Stuty. O objetivo da empresa é reunir as informações coletadas por iPhones, Apple Watches e AirPods para descobrir correlações entre diferentes áreas da saúde do usuário, tanto física quanto mental.

A pesquisa fará parte do aplicativo Research e será conduzida em conjunto com o Brigham and Women’s Hospital, instituto afiliado da Faculdade de Medicina de Harvard, que inclusive já fez parceria com a Apple durante o estudo de Coração & Movimento. A previsão é que o novo estudo dure pelo menos cinco anos, mas há expectativa de que ele possa ser estendido por mais tempo.

Imagem: reprodução/Apple

Os usuários poderão não apenas contribuir com os dados, como também poderão receber pesquisas periódicas sobre seus hábitos diários. O estudo deverá abranger tópicos como atividade, envelhecimento, saúde cardiovascular e circulatória, audição, saúde menstrual e metabólica, mobilidade, sono, saúde neurológica e respiratória.

Para os pesquisadores engajados com o projeto, um dos maiores diferenciais de trabalhar com a Apple pode ser a amplitude dos dados. Enquanto estudos tradicionais tem uma taxa de amostragem muito menor, envolvendo centenas ou no máximo alguns poucos milhares de usuários, o grupo que pode ser reunido pela empresa abrange um público muito maior.

Essa não é a primeira vez que a Apple conduz um estudo de saúde. Em seu primeiro projeto do tipo, Apple Heart Study, 400 mil participantes foram reunidos. Poucos estudos seriam capazes de rastrear tantas pessoas por tanto tempo. Um escopo tão grande tem o potencial de revelar conexões até então desconhecidas.

Até por conta disso, os objetivos da pesquisa ainda parecem um pouco turvos. De acordo com Calum MacRae, médico cardiologista e professor de medicina em Harvard, é provável que sinais que eram ignorados até hoje seja encontrados, aproveitando da amplitude, continuidade e granularidade dos dados apurados no levantamento. McRae é o principal pesquisador por detrás do projeto.

Ainda segundo ele, percepções sobre pesquisas tradicionais muitas vezes levam muito tempo para se tornarem uma realidade na vida cotidiana das pessoas, porque os pesquisadores costumam ter um objetivo específico em mente. Mas o acesso a um público tão grande e diverso pode abrir portas para a aceleração da descoberta e do progresso.

“Quanto mais diversa e ampla for a faixa etária, demografia e outros critérios, melhor. Podemos encontrar um sinal inicial, testá-lo e validá-lo, e associá-lo a mais eventos. Quanto mais pessoas estiverem no estudo, mais eventos ocorrerão e, de repente, estamos em posição de ser capazes de realmente mudar drasticamente o ritmo em que essas coisas acontecem.”, o pesquisador completou.

A ampla escala dos dados coletados também pode ajudar pesquisadores a preencher lacunas em outros estudos. Como mencionado, estudos clínicos tradicionais costumam reunir um grupo mais restrito de participantes – como homens jovens e brancos, por exemplo. Isso pode limitar a aplicabilidade dos resultados a outros perfis, como mulheres, crianças, adultos mais velhos ou pessoas de diferentes origens étnicas.


Mas embora ainda não haja um foco específico definido para a pesquisa, a Apple tem um objetivo bem definido com o estudo, carregando nele a esperança de que possa descobrir maneiras de criar recursos mais proativos para seus dispositivos e softwares.

O exemplo mais recente de algo do tipo aconteceu com os AirPods. A recente função de Teste de Audição (Hearing Test) disponível para os modelos mais recentes de fones da marca, capaz de transformar os acessórios em verdadeiros aparelhos auditivos, nasceu de uma pesquisa de saúde da empresa, o Estudo de Audição da Apple.

Mas algo do tipo não deve acontecer do dia para a noite. Sumbul Desai, vice-presidente de saúde da Apple, indica que levará algum tempo até que vejamos algo tangível como resultado do Apple Health Study. “Eu não esperaria nada este ano, só porque isso não seria cientificamente possível”, afirma.

Desai ainda comenta do tempo necessário para o desenvolvimento do produto, que pode levar dois ou três anos por si só. A função de apneia do sono presente no Apple Watch, por exemplo, levou cinco anos para ser desenvolvida.

A Apple afirma que a participação no estudo é voluntária e que os participantes podem escolher quais dados compartilhar com os pesquisadores, com a opção de interromper o compartilhamento a qualquer momento. A empresa ainda ressalta que não tem acesso a informações de identificação, como as fornecidas por meio do aplicativo Research.

O Apple Health Study está aberto a todos os usuários do iPhone, independentemente da localização, além dos proprietários de AirPods, Apple Watches ou qualquer dispositivo que registre e se conecte ao aplicativo Saúde da Apple.

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