
17 Julho 2025
04 de julho de 2025 0
Conhecida por ser uma das pulseiras inteligentes mais queridas do público que gosta de bom custo-benefício, a Xiaomi Smart Band 10 finalmente chegou ao mercado global.
Nesta geração, o conjunto está mais maduro. Isso porque a Xiaomi aumentou a tela, trouxe sensores mais precisos e fez outros pequenos ajustes em software.
Mas será que vale a pena comprar essa pulseira ou é melhor esperar a versão Pro? Ela muda muito em relação a sua antecessora?
Conheça todos os detalhes neste hands-on em texto.
Quando o assunto é design, não dá para reinventar a roda em um segmento que é lotado de pulseiras com a mesma característica e padrão.
Por isso, a Xiaomi tem apostado em melhorias incrementais para deixar a sua Smart Band 10 mais premium.
Assim como na geração passada, temos corpo metálico para deixar a Smart Band 10 mais elegante no pulso, sendo que o corpo continua fino e leve ao pesar apenas 23 gramas com alça.
Na prática, diferente do que acontece com relógios mais caros, você não vai sentir que está usando esse dispositivo. As cores disponíveis são preto, prata e rosa.
Agora, o que realmente é novidade nesta geração é que finalmente a Xiaomi começou a vender a Smart Band 10 com construção em cerâmica no mercado global.
Ela está disponível na cor branca e, assim como a variante padrão, a troca de pulseiras pode ser feita de forma simples e rápida por meio de um feixe igual temos nos relógios da chinesa.
A marca chinesa vende pulseiras em metal, couro, tecido e várias outras opções, mas é sempre bom lembrar que a que vem na caixa é de silicone.
Inclusive, a Xiaomi manda a pulseira, cabo de carregamento e os manuais na embalagem. Ou seja, nada muito diferente do que tínhamos nas gerações passadas.
Agora, uma segunda mudança relevante é que a tela AMOLED cresce de 1,62 polegada na geração anterior para 1,72 polegada na Smart Band 10, enquanto a taxa de atualização sem mantém em 60 Hz para navegação fluída.
O brilho foi atualizado de 1.200 nits para 1.500 nits, algo que melhora ainda mais a visualização de conteúdo fora de casa em atividades físicas do dia a dia.
Como é padrão nesse dispositivo, também é possível usar o modo de Always On Display graças a tela do padrão AMOLED, mas é preciso lembrar que você perde em autonomia.
Em sensores, temos neste dispositivo um conjunto completo, como acelerômetro, giroscópio, bússola e de luminosidade.
Um destaque importante é que o sensor de luz ambiente é eficiente e trabalha de forma mais ágil do que na geração anterior.
Mas é claro que você não vai encontrar GPS ou NFC na Smart Band 10, uma vez que a Xiaomi geralmente reserva esses recursos mais avançados para a edição Pro.
Para conectar aos smartphones Android ou iOS, a pulseira tem Bluetooth 5.4, mas não há alto-falante ou microfones para atender ligações. Ou seja, algo que também fica limitado a dispositivos mais caros da chinesa.
Por fim, e não menos importante, a Smart Band 10 traz a tradicional resistência de até 5 ATM. Ou seja, ela é a prova d’água e você pode até mesmo praticar natação graças ao uso do novo sensor de saúde.
Como nas gerações anteriores, a Smart Band 10 é capaz de fazer o monitoramento contínuo da frequência cardíaca e monitoramento do sono com suporte para identificação de fases, como sono profundo ou REM.
A Inteligência Artificial também chegou nessa pulseira para interpretar os dados de sono e fornecer recomendações personalizadas e até mesmo uma pontuação para ele.
Inclusive, no aplicativo é possível obter um plano de sono para que você possa dormir melhor e organizar sua rotina diária de forma que consiga se recuperar totalmente.
A pulseira inteligente ainda oferece monitoramento de estresse, contagem de passos, acompanhamento dos níveis de oxigênio no sangue (SpO2), ciclo menstrual para o público feminino e alerta de frequência cardíaca alta ou inatividade.
Segundo a fabricante chinesa, o novo sensor de movimento com nove eixos permite mais precisão na contagem de passos e até mesmo monitoramento da frequência cardíaca em tempo real no modo de natação.
Inclusive, a marca informa que o uso de Inteligência Artificial auxilia no reconhecimento de voltas e os usuários agora podem aproveitar a transmissão de frequência cardíaca em tempo real.
Com esse novo recurso, a Band 10 detecta a frequência cardíaca e transmite, via Bluetooth, essa informação para um velocímetro de uma bike, por exemplo.
Por fim, a Band 10 suporta o monitoramento de até 150 atividades físicas.
Mas é claro que em corrida, esteira, ciclismo e nado a Band 10 oferece dados mais detalhados, incluindo tempo de recuperação, consumo máximo de oxigênio e carga de treinamento.
Por mais que seja uma pulseira acessível, a Smart Band 10 tem um software muito fluído e que apresenta tudo o que você precisa no seu pulso, como calendário, dados do sono, temperatura e notificações.
Inclusive, você pode responder mensagens com textos pré-definidos ou rejeitar chamadas no pulso, funções consideradas importantes para um uso mais produtivo.
A bússola também pode ser acessada na própria pulseira, você pode usar a função encontre meu telefone e controlar músicas em reprodução no smartphone direto do pulso.
Assim como na geração passada, é possível também acionar o obturador da câmera e até mesmo usar os 1.500 nits da pequena tela como lanterna.
O aplicativo Mi Fitness continua bem intuitivo e fluído, oferecendo todos os dados de saúde e "insights" gerados pelo vestível.
Ele pode ser baixado em celulares Android ou no iPhone, sendo que a sincronização acontece de forma ágil nos dois sistemas operacionais.
Segundo dados da Xiaomi, a bateria de 233 mAh da Smart Band 10 é capaz de oferecer cerca de 21 dias de autonomia em uso mais leve.
Para quem tem uma vida mais ativa, frequenta academia ou pratica esportes, essa autonomia pode cair para 8 dias.
Lembrando sempre que o modo Always On Display também pode "bagunçar" um pouco esses números porque consome mais energia.
Ainda assim, a Band 10 vai ficar muito mais tempo longe da tomada do que um Galaxy Watch ou Apple Wacth, se igualando a outras pulseiras como a Huawei Band 10.
Claro que isso é conquistado por ser um dispositivo mais simples, sem GPS e afins. De toda forma, o pessoal do HDBlog fez um teste interessante ao correr com a Band 10 e o OnePlus Watch 3.
Após o percurso, a pulseira gastou entre 5 a 6% de bateria, enquanto o relógio perdeu 40% de sua carga.
Ou seja, a Band 10 será uma pulseira para você recarregar uma vez a cada duas semanas, mas é claro que autonomia nesse tipo de vestível depende muito da rotina do usuário.
Nas nossas primeiras impressões, podemos dizer que a Xiaomi Smart Band 10 não revoluciona, mas melhora aquilo que já era bom.
Ou seja, temos aqui uma tela com brilho maior, mais precisão no monitoramento de saúde e uma ótima autonomia.
Como pontos negativos, temos que sempre bater na tecla de que falta NFC e GPS, mas isso é meio que compreensível quando levamos em consideração o preço dessa pulseira.
Na Europa ela chegou custando 50 euros, algo em torno de R$ 320 em conversão direta e sem considerar os nossos impostos.
Inclusive, a Band 10 pode ser lançada no Brasil em breve, uma vez que ela passou pela Anatel.
Por isso, caso ela chegue ao nosso mercado pelo mesmo preço da geração passada, é uma boa escolha para quem não liga muito para o tamanho da tela e GPS.
Claro que a forte concorrente dela é, sem sombra de dúvidas, a Huawei Band 10, que chegou ao nosso mercado custando R$ 300 e já apareceu em promoções por R$ 270.
Mas, se você é daqueles que faz questão de ter uma pulseira da Xiaomi, pode comprar a da geração passada. Até porque a evolução não é grande o suficiente para justificar a compra do novo dispositivo, ainda mais se o anterior estiver com preço mais acessível ou em promoção.
Claro que essa Band 10 mais "contida" é um indício de que a versão Pro entregará um conjunto mais completo por um preço 50% superior.
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