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Facebook pode revolucionar a forma como lemos notícias

24 de março de 2015 0

Nada atrai mais atenção de novas companhias quanto o Facebook, e nada é capaz de colocar tanto medo nas grandes organizações quanto o seu poder como ferramenta social. Visando capitalizar desta situação, a empresa está negociando com grandes grupos de mídia uma forma de hospedar seus conteúdos diretamente no Facebook sem a necessidade de um link externo.

Atualmente, a rede de Zuckerberg possui 1.4 bilhões de usuários, isto é, 1/6 da população humana. O Facebook é um canal de comunicação direto com uma legião inteira de pessoas conectadas 24 horas através de seus celulares. O plano de colocar conteúdo diretamente na timeline exige certo grau de confiança das organizações externas, tão acostumadas a hospedar seus textos em seus próprios portais e blogs de notícias.

A notícia ainda não é oficial, mas diferentes executivos têm comentado as propostas de maneira anônima, principalmente os jornalistas dos supostos veículos envolvidos.

Os testes para este novo modelo de gestão de conteúdo no Facebook devem começar nos próximos meses e rumores indicam que os primeiros parceiros serão o The New York Times, BuzzFeed e a National Geographic. Para fazer a proposta mais apelativa para os portais, a empresa pretende empregar uma ferramenta que garanta a monetização destes conteúdos através da propaganda direta no site.

O Facebook já manifestou oficialmente o desejo de que o consumo do conteúdo no site fosse disposto de maneira mais integral. Atualmente a média de tempo para que um leitor consiga acessar uma notícia postada na rede social é de oito segundos. O Facebook acredita que isto é demasiadamente demorado, especialmente para usuários que acessam a rede através de seus celulares.

Além de hospedar o conteúdo diretamente em sua timeline, a empresa de Zuckerberg está buscando outras maneiras de aumentar a velocidade em que seu público acessa os conteúdos disposto no site. Até mesmo pequenas acelerações de velocidade já geram um aumento considerável da satisfação dos usuários.

Chris Cox em uma conferência em 2013 (Foto: New York Times)

Os problemas da grande mídia

O aumento de velocidade, mesmo muito gradual tem sido o principal foco de atenção dos desenvolvedores da rede social, isto ocorre por causa do medo dos grandes portais, que temem pela sua audiência reduzida conforme o Facebook se torna ainda maior. Para que os produtores de conteúdo possam aceitar trabalhar em conjunto com a rede, será necessário um acordo que traga benefício para os dois lados.

Recentemente, o Facebook concentrou seus esforços para a hospedagem de vídeos em seu próprio servidor, o que tem sido muito lucrativo para a empresa. Os grupos de mídia temem que, ao hospedar seu conteúdo na rede social, eles poderão perder a sua base de usuários para o Facebook, que dificilmente pagará mais do que os clicks arrebatados na hospedagem local.

O grande problema é que tudo indica que a rede social tem a faca e o queijo na mão, justamente por ter uma audiência tão superior e ativa diante dos diferentes produtores de conteúdo. O jornal britânico The Guardian propôs informalmente que os diferentes sites de mídia se juntassem e negociassem um acordo para a indústria como um todo, e que as empresas mantivessem o controle sobre suas próprias propagandas, mesmo quando hospedadas no Facebook.

Como todo o anúncio ainda não foi oficializado, ainda não temos como saber como assunto será tratado oficialmente. Tantos os grupos de mídia, quanto o Facebook se negaram a comentar as negociações. A rede social, no entanto, declarou através do braço direito de Zuckerberg, Chris Cox, que os pequenos anúncios ao lado do conteúdo produzido externamente poderão ser eliminados, em seu lugar poderá ser colocada uma propaganda customizável originária do próprio portal com lucros divididos.

Se esta ideia realmente der certo vai ser a primeira vez que o Facebook compartilha seu dinheiro com alguém. Até agora a política da empresa foi, “coloque suas coisas em nossa timeline que nós vamos gerar tráfego de usuários para você”. Esta ideia já está sendo utilizada nas exibições de vídeos oficiais da NFL, patrocinados pela Verizon. A empresa pagou para que seus vídeos do campeonato de futebol americano fossem enviados para os usuários e no final eles viam uma propaganda da empresa. A NFL e o Facebook dividiram os lucros neste acordo.

É um pequeno passo, mas é uma medida que pode transformar radicalmente como consumimos conteúdo nas redes sociais, e se bem sucedida pode contribuir com uma drástica redução da audiência dos sites de notícias, que terão sua audiência transportada para o Facebook.


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