Apple 28 Out
Há muito tempo se fala da inclusão do modo offline para reprodução de vídeos na Netflix e, inclusive, rumores apontam que o recurso - disponível em concorrentes como o Amazon Prime Instant Video e até mesmo YouTube RED - deve ser disponibilizado até o final deste ano.
Entre as "desculpas" por toda essa demora, de acordo com a empresa, é o desenvolvimento de um sistema complexo de segurança, ou seja, com alto nível de complexidade para que os hackers não consigam acessar os arquivos baixados e, assim, lançar os mesmos na internet. Mas, ao que tudo indica, essa história está bem perto do fim, conforme afirma Ted Sarandos, executivo da Netflix, porém nem todos os territórios devem contar com o serviço:
Agora que estamos presentes em mais territórios, percebemos que todos eles têm diferentes níveis de velocidade banda larga e acesso Wi-Fi. Cada país possui se adaptou possuindo seus próprios comportamentos para serem muito mais que uma cultura de download. Com isso, nesses territórios emergentes começa ser um pouco mais interessante [o download offline], uma vez que nós queremos entrar mais e mais no mundo subdesenvolvido e países em desenvolvimento, precisando assim encontrar alternativas para as pessoas usarem Netflix facilmente".
Com essa declaração são altas as chances de que o recurso seja disponibilizado aqui no Brasil, já que não é mistério pra ninguém que o serviço de internet em alta velocidade, mesmo nas grandes capitais, ainda é bastante precário se comparado com o de outros países. Resta saber se com isso o valor da mensalidade aumentará, o que pode acabar não agradando muitos consumidores.
Mais investimentos locais
Só no ano de 2016 a Netflix previu um gasto de US$ 6 bilhões com 1.000 horas de conteúdo com selo original em seu catálogo, incluindo não só fenômenos globais como "Stranger Things", mas também produções locais como a série "3%", por exemplo, que estreia agora no final deste mês. De acordo com o executivo, esse tipo de investimento ajuda a impulsionar o crescimento da plataforma pelo mundo inteiro.
Estamos produzindo programas originais nos idiomas locais, mas acho que é um sabor local para um produto global. Vemos que na forma como os filmes americanos viajam ao redor do mundo, nosso objetivo não é exportar televisão americana em todo o mundo, a nossa meta é exportar grandes histórias de todos os lugares do mundo, com qualquer outro lugar do mundo", revela Sarandos.
Em virtude dessas declarações, leitor, conte-nos a sua opinião: prefere as produções originais da Netflix ou as licenciadas? O espaço abaixo está aberto para comentários!
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