10 Agosto 2017
Seguindo os passos de outras companhias, a Microsoft está tomando uma atitude oficialmente para remover os links de pornografia de vingança dos resultados de busca do Bing e outros serviços. A empresa adicionou um formulário que permite às vítimas a enviar uma notificação para solicitar que o conteúdo seja retirado. Em junho a Google tomou a mesma medida.
A Microsoft postou ainda em seu blog, através da chefe de segurança online, Jacqueline Beauchere, dizendo que também vai bloquear o acesso a esse tipo de conteúdo quando for compartilhado através de outros serviços da companhia, como o OneDrive ou o serviço Xbox Live, bem como, claro, por meios de seu mecanismo de buscas.
Ela escreveu que a ação visa ajudar as vítimas a obterem novamente controle sobre suas imagens e sua privacidade.
A Microsoft continua empenhada em trabalhar com líderes e especialistas do mundo inteiro envolvidos sobre este assunto, e esperamos aprender muito enquanto o processo avança. Nesse meio tempo, a nossa esperança é que ao ajudar a endereçar os seus pedidos e remover essas fotos e vídeos extremamente pessoais de nossos serviços, podemos apoiar melhor as vítimas enquanto elas trabalham para reivindicar a sua privacidade, e ajudar um pouco mais na luta contra esta prática nefasta.
A companhia esteve aparentemente combatendo os materiais de pornografia de vingança anteriormente a essa decisão, agora ela formalizou a ação com uma página dedicada ao processo, que oferece o formulário simples para as vítimas reportarem de forma mais fácil. O acesso aos links denunciados são removidos globalmente.
A Google, ao contrário da abordagem de uma única página da Microsoft para pedidos de remoção, lançou uma página com uma série de perguntas que os usuários devem responder para desbloquear parcelas adicionais do processo de comunicação. Ambas companhias pedem às vítimas para especificar se elas alguma vez consentiram em compartilhar suas fotos ou vídeos que desejam denunciar.
Na Europa, a companhia também procede os requisitos das leis de proteção de dados, conhecida como "Direito de ser esquecido". Esta lei confere aos particulares o direito de solicitações que as informações associadas com uma busca por seu nome sejam removidas dos resultados de pesquisa se estiver desatualizadas, irrelevantes ou errôneas.
Para acessar a página com o formulário da Microsoft, basta clicar no link da fonte da matéria, logo abaixo.
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