Lançado nesta quarta-feira (15), em evento no Brasil, o Motorola One Vision traz várias novidades em relação aos demais smartphones da empresa – tanto seu antecessor quanto de linhas distintas.

Após conferir o nosso comparativo em tamanho real contra rivais, chegou a vez de colocar na balança as diferenças do novo intermediário para os outros modelos da marca pertencente à Lenovo. Veja abaixo:

Displays à escolha do usuário

Se tem uma característica que mais difere todos os modelos usados como exemplo, é a tela. Com displays para todos os gostos, o One Vision ousou em relação aos anteriores ao trazer a proporção 21:9 ao Brasil – o primeiro a ter um painel do tipo no país –, a mesma usada no cinema atual.

Outra peculiaridade é na escolha – ou não – do notch: furo na tela no mais recente; retangular convencional no Motorola One; forma de gota no Moto G7; e sem entalhe (18:9) no Moto Z3 Play. A escolha fica por conta da preferência do usuário quanto ao tipo que mais agrada.

Linha One e a nova disposição das câmeras

Na tampa de trás, os modelos da linha One quebraram o padrão que a Motorola segue na colocação das suas câmeras principais. Diferente dos representantes das linhas Moto G e Moto Z, a dupla com Android One preferiu colocar os sensores no canto esquerdo do dispositivo – e não no tradicional círculo centralizado.

Ainda na traseira dos celulares, os quatro são similares em uma característica visual: a posição do leitor de impressões digitais no logo da marca, centralizado na tampa dos smartphones.

De Snapdragon para Exynos

No hardware, a maior mudança está no fornecimento de chipset. Enquanto os demais modelos intermediários da marca optaram por um Qualcomm Snapdragon da série 600, a Motorola preferiu inserir o Exynos 9609 da concorrente Samsung em seu One Vision.

Por enquanto, ainda não é possível saber se, na prática, haverá um ganho de desempenho. No clock, os números são superiores, mas a performance nem sempre reflete a potência teórica de cada chip.

Mesma RAM e mais armazenamento

A empresa manteve a linha dos seus intermediários anteriores e também colocou 4 GB de memória RAM no One Vision. No entanto, colocou mais armazenamento, ao vir com 128 GB. Apenas o Moto Z3 Play tem variante com esse tamanho de espaço interno, mas tanto ele quanto Moto G7 e Motorola One têm 64 GB como base.

Para completar, o novo intermediário da marca ainda chega com Android One, assim como seu antecessor, o que permite receber atualizações mais rápidas de pacote de segurança e versão do sistema operacional.

E aí, você acredita que foram positivos os avanços da Motorola para o One Vision? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.