O Moto G8 Play foi anunciado como um avanço considerável em relação ao seu antecessor, trazendo câmera tripla onde tínhamos apenas um sensor, hardware consideravelmente mais potente e até mesmo bateria maior, além de um visual mais elegante com notch de gota e acabamento em degradê.
Assim como o One Macro, o aparelho traz chip da MediaTek em seu interior, o que acabou fazendo alguns fãs da marca torcerem o nariz. Como vimos no modelo da linha One, porém, o Helio P70 está muito bem otimizado e é capaz de entregar ótima autonomia, algo que deve ser ainda mais evidente na variante P70M usada no Moto G8 Play, já que temos um clock menor tanto em CPU quanto em GPU.
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Para descobrir se os 4.000mAh serão capazes de entregar as mais de 24 horas de uso contínuo vistas no One Macro, colocamos o Moto G8 Play para passar por nosso padronizado teste de bateria, onde executamos vários apps, jogos e serviços durante todo o dia em ciclos cronometrados até que a bateria se esgote por completo, dando um tempo em standby entre eles para que possamos ver o consumo em segundo plano.
Após um dia (literalmente) de testes, chegamos aos seguintes resultados sobre a bateria do Moto G8 Play:
- Foram necessárias 24 horas e 25 minutos para esgotar a bateria do dispositivo;
- A tela permaneceu ligada por 12 horas e 52 minutos.
- Realizamos 17 ciclos completos de testes que incluíram:
- 102 minutos de navegação no Chrome;
- 510 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (102 minutos cada);
- 102 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
- 102 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (34 minutos cada);
- 68 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
- O app que mais consumiu foi o Chrome;
- O app que menos consumiu foi o Spotify;
- A temperatura da bateria ficou entre 27 e 33°C na maior parte do teste;
- Foram necessárias 2 horas e 13 minutos para recarregar a bateria do aparelho com o carregador de 10W que vem na caixa.
O Moto G8 Play, assim como o One Macro, veio para provar que a MediaTek é capaz de entregar chips com ótima eficiência energética.
O novo intermediário baratinho da Motorola superou praticamente todos os seus concorrentes, ficando pouco atrás apenas do Galaxy M30 que é, até o momento, nosso top 5 em autonomia.
Quando comparado ao Moto G7 Play vemos um avanço óbvio neste quesito, voltando com a fama de boa bateria da linha que acabou ofuscada pela duração monstruosa do Moto G7 Power na geração passada. Rivais como Redmi 8, K12 Prime e Zenfone Max Shot também ficam bem para trás.
Com isso, o Moto G8 Play é certamente uma opção a ser considerada por quem busca passar muito tempo longe da tomada, mas é bom lembrar que seu carregador de apenas 10W leva mais de 2 horas para preencher totalmente a bateria, enquanto alguns rivais precisam de menos que isso.
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Transmissão encerrada!
Logo atualizaremos a pauta com nossas impressões sobre a autonomia do Moto G8 Play. Obrigado a todos que acompanharam, e até a próxima.
O app que mais consumiu foi o MX Player (considerando apenas até o ciclo 17, último concluído), e o menos nocivo à bateria foi o Spotify.
Daremos uma nova pausa para iniciar o ciclo 18 e ver até onde o Moto G8 Play aguenta.
Estamos agora com 10% de carga no Moto G8 Play. Pelo visto ainda temos carga para mais um ciclo completo.
Vale lembrar que o One Macro tinha 24% de carga ao final do ciclo 14, então temos um consumo um pouco maior no Moto G8 Play.
Como já comentamos algumas vezes, o GSam reinicia quando o aparelho é desligado, então teremos que usar o gerenciador nativo (torcendo para não bugar como aconteceu com o One Macro).
Ainda temos 40% de carga no Moto G8 Play. O aparelho acaba de ser desligado, e será ligado novamente amanhã às 7 horas. Boa noite.
Daremos mais uma pausa antes de desligar o aparelho, e continuaremos o teste amanhã às 7 horas de onde paramos.
O One Macro tinha 41% ao final de 11 ciclos, o que nos coloca em uma margem muito parecida de autonomia com o Moto G8 Play. Como podemos ver, curiosamente a plataforma com clock menor não está produzindo uma autonomia maior no aparelho.
Depois de 9 ciclos completos, finalmente nos aproximamos da metade da carga do Moto G8 Play.
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