O Motorola Edge e o Motorola Edge Plus chegaram oficialmente ao Brasil hoje prontos para o 5G quando a tecnologia estiver pronta, informação que já havia sido antecipado pela Motorola em entrevista ao TudoCelular em maio. Porém, aqueles que quiserem aproveitar o top de linha com a velocidade que o 5G promete oferecer, há uma novidade.

Isso porque a Claro, pioneira na condução dos testes pré-operacionais da tecnologia, anuncia a chegada tecnologia 5G DSS na sua rede, iniciando essa implantação pelas frequências já alocadas ao Serviço Móvel Pessoal (SMP).

DSS significa, na prática, Compartilhamento Dinâmico de Espectro e, com isso, a operadora distribuirá recursos de forma dinâmica entre os smartphones atuais, que operam na 4G, e aqueles que terão suas vendas iniciadas em breve e que tenham compatibilidade com o 5G. Ou seja, quem tiver um celular apto a usufruir da tecnologia poderá ter as primeiras experiências com a tecnologia 5G, que conta com conexões 12 vezes mais velozes que o 4G tradicional.

A fornecedora da tecnologia é a Ericsson, que já havia feito testes anteriores com a Claro em um show no Allianz Parque, que teve cobertura do TudoCelular. A ideia é oferecer a quinta geração de internet móvel nas faixas de frequências disponíveis atualmente. O Motorola Edge em pré-venda a partir de hoje, é o aparelho conta com a tecnologia 5G baseada na plataforma móvel Qualcomm Snapdragon 765 e também compatível com o recurso DSS.

Ericsson, Claro, Motorola e Qualcomm divulgarão, na próxima semana, planos de implantação da nova tecnologia, como cobertura inicial da rede 5G DSS e o início das vendas da linha Edge. As empresas devem trabalhar em conjunto para que o 5G ajude no combate ao coronavírus e aos seus efeitos na economia nacional, acelerando iniciativas ligadas à telemedicina e educação à distância.

Em relação a espectro, os investimentos atuais feitos para implantar o 5G DSS devem acelerar a chegada definitiva do 5G, quando a faixa de 3,5GHz e faixas de onda milimétricas estiverem disponíveis – essas dependem, no caso, do leilão da Anatel, ainda sem data definida, que permitirá sua expansão. Por ora, a cobertura do 5G DSS crescerá gradativamente nos próximos anos dentro do projeto de modernização e expansão de capacidade de rede móvel da operadora.

Outra evolução na migração da rede, para a redução da latência, será a virtualização de funções de rede, com a descentralização do core para datacenters mais próximos dos clientes, tecnologia conhecida como edge computing. Na prática, a migração completa para o 5G será marcada para uma jornada longa e que demandará ainda bastante investimento. Em entrevista ao TudoCelular, o diretor de marketing da Claro, Marcio Carvalho, afirmou que a discussão sobre o leilão do 5G deve acontecer em um segundo momento, após o fima da pandemia.

A Claro ao longo do tempo tem se notabilizado em ser pioneira na introdução de novas tecnologias de telecomunicações no país e não poderia ser diferente com o 5G DSS. A chegada do 5G DSS permite oferecer uma primeira experiência com a quinta geração das redes móveis, utilizando tudo que temos investido e que já está disponível hoje. A Claro tem uma infraestrutura estado de arte, que já oferece o 4.5G mais rápido do país, e agora sai na frente oferecendo uma migração gradativa e transparente para o 5G, antes mesmo das novas frequências dedicadas a essa nova tecnologia terem sido outorgadas no país. Temos condições diferenciadas para oferecer a melhor experiência agora e isso só reforça nosso compromisso com o Brasil e com a inovação. Apesar dos tempos difíceis que vivemos no momento, vamos seguir evoluindo e investindo para oferecer sempre o melhor para nosso cliente”.

José Félix, presidente da Claro.