Motorola 27 Ago
O Motorola Edge é o primeiro intermediário com 5G a chegar oficialmente ao Brasil. Motorola vem pedindo mais de R$ 5 mil em seu lançamento, o que pode parecer surreal. Vale pagar tudo isso por um celular que nem traseira de vidro possui?
O Edge herda o mesmo design frontal do seu irmão mais caro. Na traseira é que temos algumas diferenças como as câmeras com layout mais próximo do linha G8 e alguns da série One.
A tela OLED de 90 Hz também está presente aqui, porém não entrega o mesmo nível de brilho do Edge Plus, assim como deixa de lado o suporte a HDR10+. O Edge tem áudio estéreo com maior reforço de graves na saída de som na parte inferior. O áudio é desbalanceado e tem potência inferior ao irmão.
O ponto que mais decepciona no Edge é o seu desempenho multitarefas. Em nosso usual teste de velocidade ele foi mais lento que alguns modelos mais baratos da linha Motorola One. Em jogos, ele consegue rodar quase tudo sem engasgos, mas sofreu com o PES 2020.
Sua bateria de 4.500 mAh consegue dar conta de um dia de uso moderado. O carregador é o mesmo TurboPower de 18W dos modelos mais baratos e faz o Edge passar mais de 2 horas na tomada. Pelo preço que a Motorola cobra nele poderia vir algo mais potente.
Suas câmeras conseguem até registrar boas fotos. A ultra-wide não perde tanta qualidade e as cores no geral estão próximas da realidade. Usar a resolução máxima não traz benefícios e o modo noturno não ajuda tanto em locais escuros. A filmadora também não chega a empolgar.
O Edge é um intermediário que tem o 5G como seu único destaque. Ele não é o mais rápido do segmento, nem tem a melhor bateria e muito menos registra as melhores fotos. Vale a pena comprar ou há opções mais interessantes? Isso você confere em nossa análise completa pelo link abaixo.
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