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Desequilibra o mercado! Telefônica acompanha TIM e contesta fusão entre Nextel e Claro

12 de junho de 2019 8

Atualização (12/06/19) - Por DB

O grupo Telefônica, proprietário da Vivo, também se manifestou como parte interessada na venda da Nextel para a Claro. Com isso, teve o direito de se manifestar junto ao Cade (Conselho Administrativo da Atividade Econômica) sobre a fusão.

Para o grupo espanhol, existem três riscos que devem ser analisados pelo órgão antes de sua decisão final sobre a operação: market share, que ficaria favorável para a Claro, especialmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro - pensamento semelhante ao da TIM, que vê risco de duopólio - a infraestrutura de torres e concentração de espectro.

Sobre as torres, a operadora recomenda ao Cade a ampliação da investigação, consultando empresas que detêm essas estruturas. Segundo a Telefônica, a Claro, com a fusão, passa a ter uma quantidade elevada dessas torres nos estados já citados, o que pode provocar desbalanceamento comercial. Com relação aos espectros, a Telefônica não vê problemas de concorrências, mas entende que as frequências da Nextel estão subutilizadas, gerando mais vantagens para a Claro.

“Com a aquisição da Nextel Brasil pela Claro, esta operadora passaria, portanto, a ter uma quantidade ainda mais incrementada de espectro para ofertar serviços móveis, o que poderia criar distorções sobre a dinâmica competitiva do mercado de SMP.”

Grupo Telefónica, em manifestação ao Cade

Post original (11/06/19)

Fusão sob análise: Oi e TIM têm visões diferentes sobre a compra da Nextel pela Claro

A compra da Nextel pela Claro, que deve pagar US$ 905 milhões (aproximadamente R$ 3,45 bilhões) está sendo julgada pelo Cade, órgão que avalia fusões e aquisições no Brasil. A autarquia convidou algumas empresas interessadas nesse processo de fusão para se manifestar sobre o assunto. Curiosamente, duas operadoras tiveram posições distintas em suas manifestações.

No caso da TIM, fica a preocupação com a competitividade no mercado de telefonia móvel. Em sua manifestação, a operadora diz que, caso a fusão se concretize, a Claro manterá a primeira posição isolada no estado do Rio de Janeiro, por exemplo - 7,6 milhões de clientes, ou mais de 2 milhões de assinantes em relação ao segundo colocado e mais que o dobro de quem ocupa a terceira posição). Em são Paulo, a margem em relação à TIM - terceira colocada e em condições de competir com a Claro - aumenta.

A TIM ainda afirma que a fusão trará um aumento de concentração de disponibilidade de espectro nas mãos de uma única operador, o que pode ser um diferencial competitivo, já que a Claro teria capacidades superiores às outras operadoras sem a possibilidade de equilíbrio.


Grande parcela de mercado estará efetivamente concentrada entre somente 02 (duas) prestadoras (Claro e Vivo), as quais, de maneira combinada, controlariam quase 70% (setenta por cento) da participação de mercado em cada uma das citadas UFs, o que praticamente configura um cenário de duopólio em 02 (dois) dos 03 (três) Estados com maior população em todo o País.

TIM, em manifestação ao Cade

Por outro lado, a Oi não viu maiores problemas na fusão. Em sua manifestação, a operadora vê a compra como movimento natural do mercado, vendo a questão de espectro como possibilidade para a Claro ampliar sua oferta de serviços. A companhia, além de não se opor ao negócio, chega até mesmo a justificar sua existência.

A Oi vê o mercado de telefonia celular (SMP) caracterizado por barreiras de entrada de novos atores de ordens regulatória e financeira. Uma nova empresa teria custos de difícil recuperação para instalação de infraestrutura de rede. Além disso, vê como cara a entrada no mercado de telefonia móvel, já que frequências são adquiridas a partir de processos licitatórios competitivos.


Na perspectiva da Oi, a aquisição da Nextel pela Claro se justifica pela disponibilidade de espectro que a Nextel detém em importantes regiões do Brasil, como São Paulo. Isto possibilitará à Claro ampliar sua oferta de serviços – principalmente no mercado de SMP, além de consolidar seus ganhos de escala frente à tendência mundial para consolidação no mercado móvel em função dos altos custos envolvidos na implantação da tecnologia 5G e provimento de conteúdos de alto valor nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Oi, em manifestação ao Cade

O argumento da Oi para ser parte interessada no processo é a sua preocupação com o mercado de Construção, Gestão e Operação de Infraestrutura de Telecomunicações, pois é cliente tanto da Claro quanto da Nextel.


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