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28 de novembro de 2022 2
No último dia 22 de novembro, a Ubisoft lançou Just Dance 2023, novo capítulo de uma de suas franquias mais aclamadas, que traz uma série de novidades e melhorias, prometendo levar a saga para um novo patamar e expandindo as possibilidades para os consumidores e para a própria desenvolvedora.
O TudoCelular teve a chance de testar esse lançamento e iremos te trazer nesta review uma visão do que esperar, as mudanças, a playlist, o que agradou e o que não é tão bom assim.
Como parte de suas mudanças para a edição de 2023, o novo Just Dance traz uma interface completamente remodelada, que promete ser muito mais intuitiva e simples de usar, até mesmo para quem nunca teve contato com a franquia.
Por nunca ter sido um consumidor assíduo de Just Dance, devo dizer que fiquei um pouco perdido a princípio, não entendendo bem todas as funcionalidades do painel e querendo partir logo para a hora da dança. Felizmente, pouco tempo depois já estava habituado com o sistema e vi que ele realmente é bem intuitivo e bem dividido, sendo até bem orgânico em relação às músicas que havia escolhido para jogar, fornecendo sugestões de outras músicas que também poderiam me agradar.
Estamos falando aqui de um jogo completamente diverso e eclético, incluindo desde Lady Gaga a Evanescence, com isso, temos também algumas playlists igualmente diversificadas. Achei os conjuntos pré-definidos bem interessante e eles facilitam bastante a vida dos jogadores, incluindo opções como músicas mais difíceis, para se exercitar, as que estão bombando ao redor do mundo e por aí vai.
Quanto ao desempenho dessa parte técnica, devo dizer que achei a interface um tanto quanto mal otimizada no Nintendo Switch, apresentando lentidão e até mesmo alguns travamentos, o que é curioso, tendo em vista que esse tipo de problema não acontece durante o jogo em si.
A reformulação não se restringe apenas aos menus como também à direção de arte das próprias músicas, que ficaram cada vez mais detalhadas e nos passam um ar daquelas apresentações super elaboradas realizadas durante o período da pandemia de coronavírus, quando os grandes artistas não podiam se apresentar ao vivo para uma grande plateia.
Curiosamente, o jogo parece contar uma história à cada música, sendo muito mais do que apenas "olhar para a tela e dançar", muitos fãs conseguirão captar referências a outros jogos do franquia, o que é bem interessante, tendo em vista que não temos nenhum foco narrativo aqui.
Como citamos acima, Just Dance 2023 é um jogo completamente diverso e isso fica claríssimo pela playlist, que não poupa esforços para tentar incluir os mais diversos gêneros musicais possíveis.
Nomes como Harry Styles, Ava Max, BTS e até mesmo Linkin Park figuram entre a playlist principal de 40 músicas do jogo. Embora o título conte com o resgate de algumas canções de edições anteriores, como a música Toxic de Britney Spears, ele aproveitar para remodelar e modernizar alguns aspectos, o que é ótimo para quem acompanha a franquia há muito tempo.
O destaque aqui é que além de receber atualizações de conteúdo com o passar do tempo, a Ubisoft também aproveita para lançar o serviço Just Dance+, que expande ainda mais o repertório do jogo com uma lista de 150 músicas inéditas e de edições passadas, que devem garantir o aproveitamento do jogo por um bom tempo.
Através desse serviço, a Ubisoft começa a implantar a ideia de que talvez esteja em busca de transformar a própria franquia Just Dance em um serviço ao vivo, o que significa a possibilidade dos fãs não precisarem mais comprar um novo jogo todo ano, mas sim irem comprando novas músicas, acessórios de personalização e por aí vai.
Embora muitos não sejam fãs da ideia de jogos como serviço, devo dizer que Just Dance é o título ideal para isso e pode ter grande potencial comercial para a Ubisoft, ainda mais se o jogo ficar gratuito e oferecer conteúdos pagos, mas quem sou eu para dizer como eles devem administrar seus jogos, não é mesmo?
Algo que me incomodou um pouco nesse serviço é que os planos são meio confusos, já que a Ubisoft decidiu dividir os níveis de assinatura em minutos, ao invés de dias ou meses. De todo modo, os fãs que comprarem o jogo podem testar o serviço gratuitamente por um período de 30 dias, o que é uma bela vantagem.
Além do objetivo real de nos divertir e entreter, Just Dance também pode ser uma ótima forma de praticar uma atividade física, principalmente para quem é sedentário e tem preguiça de tentar os métodos convencionais (tal como esse que vos escreve).
É claro, não existe nenhuma recomendação médica oficial no jogo e sempre bom fazer exercícios com acompanhamento de especialistas, principalmente para quem tem problemas respiratórios ou cardíacos, mas de qualquer forma, é bom poder pensar que está queimando calorias enquanto se joga.
Aqueles que não têm muito preparo físico e quiser se arriscar nessa jornada devem ficar ciente que dores musculares serão inevitáveis, mas isso faz parte da diversão do jogo e te motiva a continuar tentando acertar todos os passos sem errar.
Depois de anos, a Ubisoft finalmente atendeu aos pedidos dos fãs e lançou um modo multiplayer online para Just Dance, o que expande ainda mais as possibilidades dos jogadores, principalmente aqueles que não contam com um espaço muito amplo para jogar em conjunto com amigos ou familiares.
O sistema é bem intuitivo e conta até mesmo com placares ao final para destacar as melhores notas da partida, o que certamente é um desafio bem-vindo para os mais competitivos.
Vale dizer que o jogo também conta com músicas dedicadas a dois dançarinos com passos conjuntos, o que também é uma ótima forma de incentivar essa jogabilidade multiplayer, mesmo que à distância.
Não é todo mundo que gosta de dançar e está tudo bem, mas como um novato da franquia, devo dizer que me surpreendi positivamente com o quão contagiante a experiência Just Dance pode ser.
Mesmo sabendo que não sou um dançarino de primeira, decidi deixar a vergonha e a inibição de lado para começar a me arriscar e me diverti bastante, principalmente quando testei a jogabilidade com os familiares.
Just Dance certamente tem seu nicho (que cresce constantemente), mas devo dizer que ele é um jogo extremamente divertido, bem produzido e que promete perdurar por muito tempo. Mesmo não sendo uma atividade física regulamentada ou algo do tipo, jamais me vi suando em frente à TV enquanto jogava videogame e isso foi muito bom para mitigar um pouco minha culpa pelo sedentarismo.
O fato do jogo também permitir que você jogue usando apenas um celular para monitorar seus movimentos, excluindo a necessidade de um controle especial, também deixa tudo muito mais simples e inclusivo.
Ainda não sabemos se a Ubisoft pretende abandonar a ideia de lançar jogos anuais e partir para um serviço vivo, mas a edição de 2023 certamente mostra que isso tem potencial para acontecer e dar certo, desde que feito da maneira correta. Resta saber como os fãs irão reagir à esta mudança.
Fiquei realmente impressionado com a nova direção de arte dos personagens e cenários.
Tudo é fluído e feito para agradar tanto os novatos quanto os veteranos, mesmo faltando um pouco de inovação em relação aos anteriores.
Músicas para agradar todos os gostos.
Me senti dentro de um videoclipe.
A otimização dos menus poderia ser melhor, principalmente no Switch.
Mesmo não sendo extremamente inovador em termos de jogabilidade, temos aqui mais um ótimo título da franquia.
*Gostaríamos de agradecer à Ubisoft Brasil e Drone Comunicação por terem nos cedido uma cópia do jogo para esta análise.
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