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Qualcomm lança Snapdragon G3 Gen 3 e dois outros chips para consoles portáteis

17 de março de 2025 2

Durante a Game Developers Conference (GDC) 2025, principal conferência anual para desenvolvedores de games, a Qualcomm anunciou de surpresa a nova geração da família Snapdragon G de chips para consoles portáteis. A linha é composta de três novidades e promete saltos consideráveis de até 3,8 vezes, a depender do modelo, estando prevista para estrear ainda neste mês com a confirmação de quatro dispositivos que utilizarão os componentes.

A linha Snapdragon G estreou em 2021 prometendo oferecer o melhor desempenho para consoles portáteis graças a optimizações específicas, apesar de contar com especificações muito similares às de processadores da linha Snapdragon 8. Um update foi então lançado em 2023, com a adição de mais duas séries, os Snapdragon G2 e G1.

A nova família de processadores Snapdragon G promete saltos consideráveis de desempenho, que chegaria a até 3,8x (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

Nesta segunda-feira (17), a companhia apresentou uma nova geração dos chips, prometendo ganhos consideráveis de performance, apesar de não haver muitos detalhes técnicos sobre as especificações das plataformas. O ponto mais curioso é que o trio ainda utiliza núcleos Kryo, baseados em tecnologia da ARM, em vez dos mais potentes núcleos proprietários Oryon, usados no Snapdragon 8 Elite e na família Snapdragon X para notebooks.

Snapdragon G3 Gen 3

Opção mais poderosa da linha, o Snapdragon G3 Gen 3 traz uma CPU de 8 núcleos, distribuídos em uma configuração de 1 + 5 + 3, sendo 1 núcleo de máxima performance, 5 de alto desempenho e 2 de alta eficiência. A arquitetura empregada não foi especificada, mas é provável que o componente seja baseado no Snapdragon 8 Gen 3, que adota uma CPU similar. Segundo a Qualcomm, a solução é cerca de 30% mais potente que o processador do G3x Gen 2.

A GPU é a Adreno A32 e, ainda que seu nome seja o mesmo da GPU usada no chip da geração anterior, temos mudanças consideráveis. Além de 28% melhor desempenho, a novidade é a primeira entre os Snapdragon G a ter suporte à tecnologia Lumen da Unreal Engine 5, turbinando a qualidade de imagem de games com Ray Tracing desenvolvidos com o motor da Epic Games.

O Snapdragon G3 Gen 3 é o mais poderoso do trio, trazendo suporte a Ray Tracing e compatibilidade com o Lumen da Unreal Engine 5 (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

O lançamento comporta telas com resolução até Quad HD+ e taxa de atualização de até 144 Hz, além de contar com recursos para aprimorar o desempenho dos jogos, incluindo o Snapdpragon Game Super Resolution (GSR), que funciona de forma similar ao FSR da AMD para upscaling de imagem, e o Adreno Frame Motion Engine 2.0, que interpola os quadros para oferecer um gameplay mais suave.

Fora isso, as opções de conectividade são robustas com o módulo FastConnect 7800, para Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.3, e o modem Qualcomm X61, visto em plataformas como o Snapdragon 4s Gen 2, de uso opcional pelas fabricantes de consoles, para redes 5G Sub-6 GHz com velocidades de download de até 2,5 Gbps.

Snapdragon G2 Gen 2

Estabelecido como uma alternativa intermediária, o Snapdragon G2 Gen 2 é o modelo que mais trouxe avanços em relação à geração anterior, contando com uma CPU de 8 núcleos configurados em 1 + 4 + 3, sendo 1 de máxima performance, 4 de alto desempenho e 3 de alta eficiência. O conjunto, muito similar ao do Snapdragon 8 Gen 2, ofereceria ganhos massivos de 2,3 vezes frente ao G2 Gen 1.

Os saltos seriam ainda maiores com a GPU Adreno A22, que seria 3,8 vezes mais poderosa que a Adreno A21 do G2 Gen 1, apesar de Ray Tracing estar ausente. Em contrapartida, os recursos de upscaling e interpolação de quadros, assim como o suporte a telas de resolução até Quad HD+ e taxa de atualização até 144 Hz são os mesmos.

A solução também traz do "irmão" mais poderoso as tecnologias de conexão, com Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.3 via módulo FastConnect 7800 e 5G Sub-6 GHz opcional graças ao modem Qualcomm X61.

Snapdragon G1 Gen 2

O processador mais simples dos três mira em oferecer uma experiência sólida para streaming e emulação, mas ainda tem especificações competentes e bons ganhos de desempenho frente ao antecessor. A alternativa também possui 8 núcleos, mas em configuração 2 + 6, com 2 de alto desempenho e 6 de alta eficiência, lembrando alguns dos chips da série Snapdragon 7. Com essas características, a CPU proporcionaria saltos de até 80% em comparação ao G1 Gen 1.

Enquanto o Snapdragon G3 Gen 3 é a alternativa mais poderosa da linha, o G2 Gen 2 é a solução intermediária, e o G1 Gen 2 é a opção de entrada focada em streaming (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

Para processamento gráfico, o G1 Gen 2 adota a GPU Adreno A12, cujos ganhos seriam de mais modestos 25%. Nem Ray Tracing, nem os recursos gamer estão presentes, e o limite das especificações de tela são mais básicos, com suporte a painéis de resolução até Full HD+ e taxas de atualização até 120 Hz.

Por fim, as conexões seriam mais um ponto simplificado, com um módulo não especificado que garantiria acesso a redes Wi-Fi 5 e Bluetooth 5.1, ainda que o modem 5G opcional Qualcomm X61 seja o mesmo dos chips mais poderosos.

Novos portáteis com Snapdragon
O ONEXSUGAR da ONEXPLAYER tem chip Snapdragon G3 Gen 3, tela dupla e controles com dobradiças para reposicioná-los ao estilo do Nintendo DS (Imagem: Divulgação/ONEXPLAYER)

Com o lançamento da nova geração da linha Snapdragon G, quatro novos portáteis equipados com os chips foram apresentados, começando pelo mais interessante do quarteto: o ONEXSUGAR, desenvolvido pela ONEXPLAYER, conhecida por lançar portáteis peculiares com Windows.

Equipado com um Snapdragon G3 Gen 3, o maior diferencial do dispositivo é a construção com tela dupla e controles com dobradiças para serem posicionados de forma similar ao que era visto com o Nintendo DS. Outras especificações e preço não foram revelados, mas a pré-venda está marcada para começar em maio de 2025.

Outra velha conhecida do mundo dos consoles com Windows, a AYANEO anunciou dois aparelhos com os processadores da Qualcomm. O primeiro é o AYANEO Pocket S2, sucessor do Pocket S que trará uma tela IPS LCD Quad HD+ maior de 6,3 polegadas, Snapdragon G3 Gen 3, corpo unibody de metal, "resfriamento aprimorado" e "capacidade superior" de bateria. Seu lançamento ocorre ainda em março, mas preços e uma data mais específica não foram anunciados.

O segundo é o AYANEO Gaming Pad, um tablet com tela IPS LCD Quad HD+ de 8,3 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz, acompanhado de controles removíveis e um sistema de refrigeração ativo com ventoinha, similar ao visto em smartphones gamer como o RedMagic 10 Pro. Seu lançamento está previsto para maio.

Fecha os anúncios o Retroid Pocket Classic, mais simples dos aparelhos, pensado para emulação. Contando com um visual que lembra o GameBoy, o modelo traz o básico Snapdragon G1 Gen 2, acompanhado de 4 GB ou 6GB de RAM, 64 GB ou 128 GB de armazenamento, bateria de 5.000 mAh e tela AMOLED quase quadrada com resolução de 1080 x 1240 pixels.

A novidade também entra em pré-venda neste mês, com preços sugeridos de US$ 119 (~R$ 680) para a versão de 4 GB/64 GB e de US$ 129 (~R$ 740) para a variante de 6 GB/128 GB, havendo uma série de cores chamativas para escolher, incluindo um tom de roxo transparente que lembra o GameCube.

O Retroid Pocket Classic foca em emulação, embarcando um Snapdragon G1 Gen 2, tela AMOLED e bateria de 5.000 mAh (Imagem: Reprodução/Retroid)

A expectativa é que mais marcas adotem os chips Snapdragon G no futuro, com novos portáteis sendo anunciados nos próximos meses. Não há informações sobre preço e disponibilidade no Brasil, mas é provável que os dispositivos sejam acessíveis apenas via importação.


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Comentários

Qualcomm lança Snapdragon G3 Gen 3 e dois outros chips para consoles portáteis
  • Enquanto não funcionar com windows, Linux e o projeto da Google fazer tudo da Playstore rodar na vulkan e portar mais facilmente os jogos pra rodar no windows ou inverso, as demais vão continuar a crescer. Mas todos precisam é olhar para o RISC-V. Principalmente AMD com suas APUs. E todos os sistemas operacionais darem suporte.

      • RISC-V ainda tá engatinhando, n vejo tendo espaço por muitos anos. Na China q tá tendo um investimento forte pra não ter problema de restrição com ARM.
        Oq falta é a Steam ou Epic investir numa tradução automática, que nem é do Linux pro Windows. Se depender das desenvolvedoras dos jogos fazer o Port nativo, agente morre esperando pq ninguém quer gastar dinheiro nisso sem ter retorno garantido.
        Se tiver jogos de Windows rodando no Android, não só esses portáteis, mas os celulares em geral seriam ótimas máquinas de jogos, um SD 8 Elite deve dar conta de jogos de PS5/XSeries, claro q com restrições na resolução e qualidade gráfica. Um SD Gen 2 já deve dar conta de PS4/XOne

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