A 5G Americas divulgou um relatório relativo à alocação de espectro radioelétrico na América Latina neste ano de 2018. De acordo com o estudo, as administrações têm reorganizado as faixas de 700 MHz e 2,5 GHz para liberar os serviços de 4G, 4G+ e 4,5G – cujas diferenças foram explicadas em uma coluna Detetive TudoCelular – às operadoras.

O levantamento indicou que a frequência de 700 MHz somente conta com 25 redes LTE, localizadas em 9 dos 19 mercados da região, no fechamento do terceiro trimestre de 2018. Vale lembrar que o Brasil está incluso entre os países com acesso à faixa, conforme o sinal analógico de TV é desligado.

O relatório ainda sinalizou para a disponibilidade da banda de 600 MHz na região. Licenciada nos Estados Unidos, a faixa pode ser licitada até 2020 na Colômbia e no México. O seu avanço pode significar o uso do 5G em território latino-americano.

Enquanto as frequências menores têm sido bem vistas pelos analistas, a de 2,5 GHz – por outro lado – já é considerada uma tecnologia com usos variados e que passa por processos de reorganização em países como Brasil, Argentina e México.

A conclusão do estudo é que a utilização das três bandas pode significar uma oportunidade para levar o acesso à banda larga móvel a localidades onde ela ainda não está acessível. Desta maneira, contribuiria para combater a exclusão digital.

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