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Atualização (08/04/19) – RB
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou novos detalhes a respeito do leilão que marcará a chegada da tecnologia 5G ao Brasil. A entidade definiu como serão divididas as frequências destinadas à rede móvel de quinta geração.
Segundo o superintendente de competição da Anatel, Abraão Balbino da Silva, o 5G promete revolucionar as conexões e será licitado em quatro faixas: 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz – este último faz parte das chamadas “ondas milimétricas” (mmWave), como já havia sido confirmado anteriormente.
A princípio, o modelo da concessão será submetido a uma consulta pública. Após o procedimento inicial, o projeto será analisado pelo conselho da agência e deverá receber (ou não) uma aprovação do órgão.
A faixa dos 3,5 GHz deverá ser a principal dentre as frequências sub-6 GHz – entenda as diferenças entre esse tipo e as ondas milimétricas na coluna Detetive TudoCelular dedicada ao assunto –, com um total de 200 MHz disponíveis para o leilão.
Já os 2,3 GHz deverá dispor de uma fatia de 100 MHz para o 5G. Por último apenas duas partes de 10 MHz serão licitadas nos 700 MHz. O leilão deverá ocorrer até março de 2020.
Apesar de ter quase tudo acertado para o leilão do 5G, os valores que serão cobrados pelas concessões ainda são um mistério. De acordo com Abraão Balbino da Silva, a forma de arrecadação das operadoras será bem diferente do que acontece atualmente.
Isso porque a rede móvel de quinta geração poderá ser ofertada também por outros agentes econômicos que não sejam as prestadoras de serviços de telecomunicações.
Quais são as suas expectativas para a chegada do 5G ao Brasil? Compartilhe conosco a sua opinião!
Nesta quinta-feira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a sua agenda regulatória até 2020. A novidade fica por conta da definição das frequências as quais serão destinadas ao 5G.
Antes previstas para participarem do leilão apenas as faixas de 3,5 GHz, 2,3 GHz e 700 MHz, o órgão brasileiro expandiu para as frequências de 3,3 GHz, 3,4 GHz – ambos sub-6 GHz – e 26 GHz – ondas milimétricas (mmWave). A Anatel programa a venda dos espectros para março de 2020.
A agenda possui 50 iniciativas, das quais 18 são novas e 32 se tratam de sobras antigas – 2017-2018. Entre elas, estão a revisão do regulamento dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) e a migração de concessões para autorizações de telefonia – se for aprovado o PLC 79/16 no Senado.
Outro foco da Anatel durante o período será a criação de um projeto de lei para reduzir a zero a taxa do Fistel incidida sobre Internet das Coisas. Para o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, caso esse tributo continue aplicado ao segmento, é impossível desenvolver IoT no país.
Para entender melhor quais são as diferenças entre as frequências sub-6 GHz e as ondas milimétricas no uso do 5G, você pode conferir a nossa coluna Detetive TudoCelular dedicada ao assunto.
E aí, quais são as suas expectativas para a chegada do 5G ao Brasil? Conte a sua opinião para a gente no espaço destinado a comentários.
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