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Projeto de Lei tenta derrubar limite de franquia na internet fixa

27 de abril de 2016 13

A guerra declarada entre os usuários e todos aqueles que afirmam concordar com o limite de franquia na interface banda larga acaba de ganhar mais um capítulo. Após vermos diversos órgãos ficando ao lado do consumidor enquanto a Anatel se mantinha firme defendendo os interesses da Vivo e de outras operadoras, eis que a Câmara dos Deputados decidiu inserir um novo artigo na Lei que rege as telecomunicações em nosso país, sendo algo identificado pelo código PL 7.406/14.

Este novo Projeto de Lei não visa exatamente proibir que as companhias ofereçam qualquer tipo de plano de internet fixa com cobrança baseada em franquia de dados, mesmo que seja dito que isto feriria o "direito de acesso à informação" protegido pelo Marco Civil da Internet. De acordo com o relator do processo, Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), eles só estão fazendo algo que a Anatel insinuou que faria mas logo em seguida recuou, e possuem pleno entendimento de que o projeto será aprovado sem qualquer tipo de problema.

Segundo revelado, a PL 7.406/14 não é muito diferente da declaração dada pelo Ministério das Comunicações recentemente, porém pretende principalmente obrigar as operadoras a ofertarem planos ilimitados para todas as faixas de velocidade em que seus planos franqueados estarão disponíveis, sem que isto acarrete em um valor proibitivo aos usuários. Assim como vimos em muitos outros casos, contudo, o texto parece um tanto quanto vago em relação a detalhes sobre a faixa de valores que seriam aceitos, o que significa que poderemos ter novas discussões sobre o assunto em breve.

Segue o Projeto de Lei na íntegra:

"Art. 8° A Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997, passa a vigorar acrescida do art. 78-A, com a seguinte redação:

Art. 78-A As prestadoras de serviço de acesso à internet em banda larga fixa ficam obrigadas a ofertar aos usuários planos de serviço sem franquia de consumo.

Parágrafo único. Os planos de serviço de que trata o caput devem ser oferecidos para toda a gama de velocidade de conexão colocada à disposição dos Assinantes, a preços razoáveis."

Vale notar que o texto também modifica outros assuntos relacionados ao setor de telecomunicações, como o ‘silêncio positivo’ que permite a instalação de antenas caso as prefeituras levem mais de 60 dias para autorizar as obras e a mudança nos fundos setoriais Fust, Fistel e Funttel. No caso do Fust, ele isenta as operadoras de recolherem até 95% do valor devido caso o governo não utilize os recursos para a finalidade a que se destina no ano anterior. Já o Fistel fica isento para equipamentos máquina-a-máquina.

Infelizmente, a votação do novo Projeto de Lei não pode ser feita ontem (26/04) como desejado, já que alguns membros da comissão especial montada para o assunto estavam divergindo sobre determinados pontos, principalmente após a inclusão de novos itens no dia em que aconteceria a votação. Devido a isto, o projeto agora será votado no dia 11 de maio, sendo feita uma reunião com todos os membros da comissão no dia anterior para que um consenso possa ser encontrado e a PL 7.406/14 possa ser aprovada.

E você, confia que a Câmara dos Deputados será capaz de auxiliar o povo na busca por uma internet justa? Deixe-nos seu comentário abaixo!


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Comentários

Projeto de Lei tenta derrubar limite de franquia na internet fixa
  • O problema é quê as operadoras ganham bilhões, e não investem em qualidade, ou o aumento de tráfego. A Vivo é a principal inconveniente que quer a todo custo a franquia de dados fixos limitados. Temos que boicotar essa operadora. E quem a Anatel seja investigada. Vivo comprou Gvt. Claro comprou a Net. Monopólio no Brasil? Creio que a Anatel é corrompida..
    Essa empresa foi feita pra defende os direitos dos consumidores, más fica do lado dos empresários

      • Existe o mesmo modelo de lei para internet móvel.
        Votem, divulguem!

        http://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=49317

          • Essa foto do cunha dexa ela tão tchucu thucu da ate vontade de apertar...... um gatilho de uma escopeta mirada na cara dele

              • Se oferecessem um serviço decente e digno de países de primeiro mundo eu concordaria com tudo isso, até porque o dinheiro seria usado para melhorias e bons serviços como é feito em outros países.
                Mas aqui é diferente, me recuso a pagar mais por um serviço muito aquém do prometido, e pagar mais ainda quando esse serviço de esgotar.

                  • Depende de quanto o partido deles ganhou em " doações" das empresas de telefonia!

                      • Será que agora vai? Tenho minhas dúvidas. Só acho muito errado colocarem franquia de internet fixa. Apenas isso.

                          • Tá otimo o texto. Assim que as operadoras deixarem de ser razoáveis na cobrança a gente vai lá e manda os políticos mudarem o texto de novo..

                              • Só a concorrência vai salvar esse mercado.

                                  • Não sou contra a franquia, desde que existam limites decentes e/ou oferta de planos ilimitados acessíveis.

                                      • Amigo, não se rebaixe para as operadoras elas já ganham demais pelo o que elas oferecem, se nós fomos coniventes com tudo, elas vão "pintar e bordar" ou você acha só por que foi conivente com elas, elas irão ter dar algo ilimitado de forma acessível???? NUNCA!!!

                                          • Ok, mas se a decisão final for a adoção de franquia, pelo menos que haja opção de planos ilimitados.

                                            Se tem uma coisa que me conforta, digamos assim, é que franquia de dados de fato é realidade em alguns países. E isso não vem de agora. Nos tempos do Olhar Digital na RedeTV teve uma matéria sobre o tema e que isso poderia acontecer no Brasil.

                                            • Franquia é retrocesso. Ao oferecer os dois planos, na prática, veremos
                                              os preços atuais se manterem para os planos com franquia, e valores bem
                                              mais altos para internet ilimitada. A tendência é sempre de o usuário escolher o plano ilimitado, mesmo que gaste poucos dados, mas diferentemente do celular, que é de uso individual, não é simples acompanhar o consumo de dados numa família.

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