Planos 11 Jan
Com um dívida na casa dos 65,4 bilhões, a situação da Oi encontra-se cada vez mais crítica. Na última terça-feira (17) um grupo de credores (pessoas com as quais a teleoperadora está devendo pagamentos) emitiu um comunicado acusando os acionistas da empresa de favorecimento ilícito com o não compartilhamento de informações importantes para a tomada de decisões, entre elas a possível venda de ativos.
De acordo com a declaração, a comunicação da Oi com seus credores é falha e a objeção do grupo assessorado pela Moelis "foca a natureza ilegal e abusiva do plano de 5 de setembro, particularmente o favorecimento inadequado de detentores do capital da empresa, em detrimento dos credores", revela um trecho do documento.
Entre os principais acionistas da Oi está a Pharol, anteriormente conhecida como Portugal Telecom, que se fundiu com a Oi em 2013 formando uma grande multinacional luso-brasileira de telecomunicações.
A mesma chegou a rejeitar um acordo antes do pedido de recuperação judicial alegando que a venda de ativos diminuiria a fatia e acionistas, mesmo que garantisse um aporte financeiro.
Vale ressaltar que esse impasse não é nada saudável para a recuperação da quarta maior teleoperadora do país que, aliás, nem tem mais essa consideração por parte do governo brasileiro.
Aliás, segundo Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, caso credores e acionistas não cheguem a um acordo o governo terá de intervir para que a companhia não quebre e centenas de funcionários sejam demitidos.
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