Segundo a Bloomberg, o jogo Call of Duty planejado para 2023 foi adiado para 2024 para que a desenvolvedora Treyarch tenha mais tempo para polir e finalizar o título, voltado exclusivamente para a nova geração.

Recentemente, um rumor sugeriu que Call of Duty: Warzone poderá colocar jogadores para enfrentarem King Kong e Godzilla em breve.

Isso quer dizer que o lançamento de 2022, Call of Duty Modern Warfare 2, uma sequência do reboot lançado em 2019, receberá um ciclo de conteúdo e suporte de dois anos pelos desenvolvedores, algo que deve agradar à comunidade do jogo.

A decisão é considerada enorme quando lembramos que Call of Duty é lançado anualmente desde 2005. Uma das justificativas para a mudança foram as vendas abaixo do esperado de Vanguard e alegações de que a franquia está saturada.

SCOOP: For the first time in two decades, Call of Duty will skip a year. Activision has delayed 2023's game, made by Treyarch, to 2024, sources tell Bloomberg. It's a shocking move that will have a massive impact on the franchise and the industry. https://t.co/tiozvqB1cE

— Jason Schreier (@jasonschreier) February 22, 2022

Finalizar o suporte ao jogo após apenas um ano sempre foi algo que incomodou a comunidade, mas o modo Warzone provou que a franquia não precisa de um título anual para fazer sucesso.

Vale lembrar que a Infinity Ward não está apenas desenvolvendo Call of Duty: Modern Warfare 2, mas também uma versão completamente refeita como Warzone e até se refere a ele como uma sequência.

Aparentemente, a Activision tomou essa decisão antes da sua compra pela Microsoft, em janeiro. A companhia teria chegado a conclusão que os títulos em sequência se "canibalizam" e prejudicam as vendas um do outro. Entretanto, isso poderá mudar depois que o processo da aquisição for finalizado.

A Treyarch trabalha na sequência de Call of Duty Black Ops Cold War, lançado em 2020. Em dezembro, supostas imagens do jogo foram vazadas.