14 Setembro 2018
Já realizamos nossos testes de desempenho e bateria com o Galaxy S7 Edge atualizado para o Android Oreo, e vimos que o modelo com display curvo atropelou o Galaxy S8 e chegou próximo ao S9 em velocidade, mantendo a autonomia encontrada com a edição Nougat da plataforma.
Chegou a hora de descobrir se a versão menor com tela plana também teve esse upgrade em performance e conseguiu ao menos manter a autonomia com a nova Samsung Experience, sendo esse um questionamento que recebemos quase que diariamente em nossas redes sociais.
Vale lembrar que estamos falando de um aparelho lançado no início de 2016, que conta com chipset Exynos 8890 de oito núcleos a até 2,3 GHz, 4 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, sendo sua tela uma Super AMOLED de 5,1 polegadas Quad HD.
Como o Galaxy S7 com Android Oreo realmente se sai em autonomia? É o que vimos ao realizar um teste simulando um uso mais real com o aparelho durante todo o dia seguindo a metodologia abaixo:
- 6 minutos de navegação no site do Tudo Celular usando o Chrome, vídeos no YouTube, vídeo no MX Player, streaming no Spotify, músicas no PowerAMP, WhatsApp e jogos;
- 4 minutos de chamadas via 3G;
- 2 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps.
- Foram repetidos vários ciclos com intervalos de 30 minutos até esgotar totalmente a bateria do aparelho. Desta forma, tivemos uma ideia mais precisa da real autonomia.
Após 8 horas e 10 minutos o S7 descarregou, encerrando o teste de bateria.
- O smartphone completou um total de 3 horas e 54 minutos de tela ligada.
- Realizamos 6 ciclos completos de testes, que incluíram:
- 36 minutos de navegação no Chrome;
- 180 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp (música offline), MXPlayer (vídeo) e YouTube (36 minutos cada);
- 36 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Modern Combat 5, Injustice e Asphalt 8);
- 36 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (12 minutos cada);
- 24 minutos de chamadas de voz conectado às redes móveis.
Quando fizemos o teste com Android Nougat, o Galaxy S7 precisou de 1 minuto e 33 segundos para completar todo o percurso, levando 1 minuto e 7 segundos para abrir pela primeira vez os 12 aplicativos e outros 26 segundos para retornar com eles para o primeiro plano.
Na primeira etapa do teste tivemos uma redução de cerca de 5 segundos para que todos os apps fossem abertos e pudéssemos retornar ao cronômetro, sendo necessários pouco mais de 17 segundos para voltar com todos eles do segundo plano, o que nos deixou com um tempo total de 1 minuto e 20 segundos.
Isso representa uma redução de mais de 10 segundos no teste de abertura de apps, o que pode parecer insignificante mas deve ser sentido durante o dia a dia, principalmente se considerarmos que nossa lista inclui muitos dos aplicativos e serviços mais usados.
Assim como aconteceu com o Galaxy S7 Edge, tivemos uma melhora considerável na pontuação de alguns apps, principalmente no que diz respeito ao poder de processamento gráfico. Isso demonstra que a Samsung deu uma turbinada na performance do aparelho também em testes sintéticos, e como vimos agora a pouco não foi só em teoria que ele melhorou.
Por último, mas não menos importante, temos também o teste com jogos, que é provavelmente o mais importante para muita gente. Aqui usamos o GameBench para medir a estabilidade e fluidez de vários títulos, além do consumo deles em relação à bateria.
Como esperado, o aparelho da Samsung já começa a dar sinais de cansaço com alguns títulos mais pesados, apresentando por exemplo 47 fps no Vainglory enquanto vários intermediários chegam aos 60 fps. O mesmo se repete no Modern Combat 5, onde temos 41 fps, e no PUBG Mobile, que rodou a 25 fps.
Ainda assim, temos alguns títulos que conseguem ser executados com a taxa máxima possível ou ao menos algo bem próximo disso, sendo encontrados 29 fps no Asphalt 8, 58 fps no Clash Royale, 30 fps no Injustice 2, e 59 fps no Subway Surfers.
Com relação à autonomia, o GameBench nos deu uma média de 4 horas e meia usando Asphalt 8, Modern Combat 5, Injustice 2, Vainglory, Subway Surfers e Clash Royale, mesma marca que tivemos no Xperia XZ2 Compact e iPhone 8.
No PUBG Mobile essa autonomia já foi um pouco menor, com 3 horas e 42 minutos, mas ainda deve ser suficiente para se divertir em uns momentos mais ociosos durante o dia sem se preocupar em comprometer tanto a duração da carga.
Nosso teste de desempenho mostrou que o Galaxy S7 ganhou uma boa sobrevida com a chegada do Android Oreo, melhorando consideravelmente sua performance no dia a dia. Ainda assim, em jogos o aparelho da Samsung já começa a mostrar sinais da idade, algo que pode não incomodar muita gente no momento mas já indica que teremos uma fluidez não tão legal assim dentro de pouco tempo.
O ponto positivo, em partes, é que o Android Oreo muito provavelmente será o último grande update a ser liberado oficialmente para o Galaxy S7, então teremos algumas correções pontuais e otimizações junto aos patches de segurança do sistema, deixando-o ainda mais estável e talvez até melhorando um pouco seu desempenho nos jogos, pois como vimos nos benchmarks ele tem potencial para isso.
Sobre a bateria, o Galaxy S7 apresentou uma já esperada queda na autonomia com a chegada do Android Oreo, mas infelizmente essa redução foi além do que imaginamos ser culpa da degradação natural da bateria, o que significa que o sistema em si tem sua própria parcela nessa história.
O aparelho provavelmente vai continuar conseguindo se manter ligado durante todo o dia com um uso bem moderado, mas qualquer coisa fora disso vai te levar direto para a tomada mais próxima ainda no meio da tarde. O ponto positivo é que o tempo de carregamento é mínimo, então uma horinha preso à energia já será suficiente para dar carga até a hora de dormir.
Em destaque
Transmissão encerrada!
Obrigado a todos pela companhia, hoje ainda teremos o vídeo e o resumo com os dados dos demais testes de bateria e também de desempenho.
E é isso, com pouco mais de 8h de uso, o Galaxy S7 atualizado para o Oreo e seu desgaste natural da bateria, chegou perto das 4h de tela, mostrando que com o tempo a autonomia fica prejudicada, apesar da melhora no desempenho.
Durante o intervalo para o almoço fizemos dois ciclos juntos (considerando a devida pausa de 30min para cada) e o Galaxy S7 acabou de desligar após completar o ciclo de número seis.
E o Galaxy S7 fecha o terceiro ciclo com quase metade da carga, um desempenho decepcionante até aqui.
Finalizado o segundo ciclo e já vamos para 68% de carga, para pouco mais de 1h de tela.
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